O período sem jogos do Flamengo até a final do Estadual contra o Fluminense, no dia 2 de abril, coincidirá com o tempo até o fim da janela para a chegada de reforços no primeiro semestre, e a diretoria adota frieza, apesar das cobranças da torcida e até da declaração pública do técnico Vítor Pereira, que se disse no aguardo por mais jogadores.
O departamento de futebol está no mercado para trazer peças que cheguem para jogar ou para disputar uma vaga entre os titulares. Com a consciência de que o elenco tem carências, o Flamengo procura ser certeiro nos alvos no mercado e fazer movimentos com convicção.
Por exemplo, sabe-se da necessidade urgente da chegada de um volante para repor a saída de João Gomes. Uribe, do Porto, é o alvo prioritário, mas se não vier agora, pode vir no meio do ano. A estratégia do Flamengo é não agir por pressão da torcida ou do jogador envolvido nas negociações.
Outra posição considerada necessária de reforçar é a ponta direita. Após a recusa de Ângelo, do Santos, o clube carioca segue atrás de alternativas para atuar no setor. Outras posições em análise são a de um lateral-direito e a de um meia, mas nada para compor elenco.
Nesse sentido, até o dia 3 de abril, quando se fecha o prazo para inscrição para as próximas competições, é possível que o elenco rubro-negro não seja modificado. As movimentações mais impactantes ficariam, por mais um ano, para o segundo semestre.
Até lá o próprio trabalho de Vítor Pereira terá engrenado ou será interrompido. As partidas contra o Fluminense na final do Carioca serão determinantes para avaliar o futuro. Hoje, o trabalho segue bem visto pela diretoria do Flamengo e pelos jogadores, embora todos admitam necessidade de melhora.
Por conta disso, o encaixe de peças já à disposição e o retorno de outras também é levado em conta na hora de ir ao mercado. Por sua vez, Vítor Pereira já externou que precisa de mais soluções diante dos recorrentes problemas físicos, e tem tentado dar uma nova cara ao time com o que tem na mão.
