Como gestores do Maracanã, Flamengo e Fluminense terão uma boa receita pelo uso do estádio na final da Libertadores. O acordo feito com a Conmebol deu algumas propriedades comerciais para os administradores comercializarem, enquanto a entidade fica com outra parte da exploração da decisão. A partida será entre Fluminense x Boca Juniors, no próximo sábado. E, além dessas receitas comerciais, os tricolores também têm direito a uma fatia da bilheteria arrecadada.
O acordo comercial entre a gestão do Maracanã e a Conmebol, no entanto, demorou e foi marcado por negociações duras. O presidente da entidade, Alejandro Dominguez, chegou a recorrer tanto à cúpula da CBF quanto do Flamengo para discutir pontos comerciais. A confederação, diga-se, não participou do acerto.
Pelo acordo entabulado, Flamengo e Fluminense tiveram direito a comercializar metade dos camarotes do estádio, a Conmebol ficou com o restante. Todos já foram esgotados. O Maracanã têm pouco menos de 200 camarotes
Além disso, a bebida alcóolica servida será do patrocinador do Maracanã, no caso, a Ambev. Não haverá a cerveja do parceiro da Conmebol, Amstel.
Em compensação, a Conmebol assume o estádio e cobre todos os patrocinadores para realização do evento, como é praxe em jogos de outras fases também. A bilheteria, obviamente, também fica toda com a Conmebol. Mas, pelas suas regras, será destinada uma parte da receita para os finalistas, Fluminense e Boca Juniors, possivelmente 25% para cada.
Ainda haverá o pagamento de um aluguel para uso do estádio. A avaliação da gestão do Maracanã é de que será uma boa receita total, embora esse valor não seja conhecido. A avaliação da gestão do Maracanã é de que foi um bom acordo comercial para ambas as partes. Em relação à Copa América, Flamengo e Fluminense puderam ampliar suas receitas nessa final continental.
