O Flamengo se prepara para decidir a final da Libertadores neste sábado contra o Athletico-PR, às 17h, em Guayaquil, no Equador. Nesse sentido, existem grandes expectativas para que o Mais Querido levante o terceiro caneco da maior competição do continente Sul-Americano. Dessa forma, na opinião do colunista do “UOL Esporte”, Rodrigo Coutinho, a equipe de Dorival Júnior deve seguir com o plano de jogo visto durante toda a temporada, e se impor em campo.
“O Flamengo deve realizar a mesma estratégia. Ou seja, se instaurar no campo de ataque, ficar com a bola, variar o raio da jogada e ter atenção com os contra-ataques, que o time adversário costuma explorar. Não tem muita coisa diferente disso. Os jogos anteriores deixaram claro qual estratégia o time deve realizar. Além disso, a própria qualidade do Flamengo em relação ao Athletico-PR se impõem a isso”, disse o jornalista em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO FLA.
Possível retranca de Felipão
Para a grande decisão deste final de semana, vale lembrar que Flamengo e Athletico-PR decidiram a vaga das quartas de final da Copa do Brasil desta temporada. No confronto das equipes no Maracanã, o Furacão adotou uma postura conservadora e conseguiu parar o ataque do Mais Querido. Contudo, a equipe de Dorival Júnior conseguiu garantir a classificação na Arena da Baixada. Dessa forma, Rodrigo Coutinho, destaca que o placar da partida no Rio de Janeiro ocorreu mais por demérito do Rubro-Negro carioca do que por mérito da defesa paranaense.
“Naquele jogo, o Flamengo já havia furado o bloqueio da equipe de Felipão. Sendo assim, o 0 a 0 foi muito enganoso naquele placar. O Rubro-Negro criou várias chances reais de gol no confronto. Teve bola na trave, boas defesas do Bento e o Khellven salvando bola em cima da linha. Então, a equipe do Dorival foi bem superior e a estratégia defensiva do Athletico-PR não foi boa. O que não pode acontecer na final é desperdiçar chances. É um tipo de jogo que precisa ser decisivo e mais assertivo na hora da finalização”.
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Poder ofensivo do adversário
Luiz Felipe Scolari guarda a escalação para a grande decisão como um tesouro de pirata. Ou seja, esconde as sete chaves e não revela por nada. Desse modo, é difícil prever quem atuará no ataque da equipe paranaense. Todavia, o colunista do “UOL Esporte” destaca que Victor Roque seria a escolha mais assertiva.
“São jogadores diferentes. O Vitor Roque, por mais que seja menor que o Pablo, ele é mais forte fisicamente. Ou seja, ele sustenta mais o choque entre os zagueiros. Além disso, ele pode ser uma ótima arma para contra-ataques do lado do furacão, por ser mais rápido. Por outro lado, o Pablo é um atacante de mais de preparação de jogada. Para o jogo que deve acontecer na final, acredito que o Vitor seja uma escolha mas assertiva pelo Felipão”, analisou o jornalista.
Além disso, Rodrigo Coutinho destaca maneiras de como a defesa Rubro-Negra pode neutralizar o jovem atacante da equipe do Furacão, que briga pelo título de melhor jogador da competição.
“Tem que sempre ter um zagueiro na sobra com ele. Apesar da idade, ele é muito perigoso. Arrasta o zagueiro na força, é veloz e tem explosão. Então, é um jogador difícil de ser marcado. Para esse tipo de atleta, é preciso uma cobertura dupla. Um zagueiro encosta e o outro fica na sobra”, concluiu.
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Trabalho de Dorival Júnior
Por fim, o colunista reconhece a pressão em cima do cargo de Dorival Júnior sobre a conquista da América. Todavia, Rodrigo declara que a ausência do título não deveria servir como motivo para encerrar o ciclo do treinador no Ninho do Urubu.
“O trabalho do Dorival Júnior é excelente no Flamengo. Para afirmarmos isso basta olharmos o recorte do clube antes da chegada do treinador. Com ele no comando, o Rubro-Negro melhorou em muitos aspectos. Acredito até, que a permanência dele não deveria estar vinculada ao título da Libertadores, mas sim, ao trabalho feito ao longo do ano. De recuperar jogadores e de principalmente ter encontrado um esquema que se encaixa com o que os principais jogadores podem fazer dentro de campo”.