‘Flamengo de Tite ainda engatinha’, opina jornalista

Mais Querido conseguiu boa vitória em cima do Bangu na última quinta-feira

'Queda de nível entre titulares e reservas está no meio-campo', opina RMP sobre Flamengo
Foto: Reprodução/Twitter

O Flamengo venceu o Bangu na última quinta-feira e embalou a terceira vitória seguida no Campeonato Carioca. O Rubro-Negro contou com show de Pedro, que marcou três gols, para triunfar contra o adversário.

Depois da partida, o jornalista Renato Maurício Prado, o famoso RMP, falou sobre a atuação do Mais Querido. Segundo ele, a equipe de Tite ainda ‘engatinha’ e tem muito a evoluir.

”O Flamengo de Tite, enfim, jogou bem? Nem tanto. Até o primeiro gol, fruto de um passe longo e preciso de Arrascaeta e de uma arrancada, um drible seco e uma bela conclusão de Pedro, o time rubro-negro dominava, com folgas, a posse de bola, mas esbarrava no conhecido estilo arame liso, quando enfrenta adversários retrancados em seu próprio campo. Sem De La Cruz, o treinador voltou a usar o seu adorado esquema posicional, com dois pontas abertos (Luís Araújo e Cebolinha) e, assim como acontecia com Domènec, Paulo Sousa, Vitor Pereira e Jorge Sampaoli, o futebol não fluía. Depois do gol, que desorientou o Bangu e o obrigou a sair um pouco mais para o jogo, o Flamengo cresceu e começou a ameaçar de fato o adversário. No segundo tempo, Pedro voltou a marcar mais duas vezes e a vitória se consolidou sem sustos”, disse, antes de emendar:

”Os grandes testes do Fla, na verdade, serão, provavelmente, os confrontos contra o Fluminense (ainda na Taça Guanabara e numa possível final do Estadual). Ter levado apenas um gol até agora (as outras defesas menos vazadas sofreram cinco: Fluminense, Botafogo e Portuguesa) não deixa de ser louvável, mas é bom se relativizar, lembrando que os ataques que enfrentou na maioria dos jogos estão longe de ser temíveis. O Flamengo de Tite ainda engatinha, mas terá que tomar uma decisão importante, em breve: manter o esquema posicional com dois pontas ou escalar os quatro melhores jogadores que tem no meio-campo, abrir mão de um extrema e jogar de forma mais funcional, como aconteceu com Jorge Jesus e Dorival Júnior, ambos campeões da Libertadores”, complementou.