O Flamengo deu um passo importante pela construção do estádio no terreno do Gasômetro. Isso porque, Rodolfo Landim, presidente do Mais Querido, e Carlos Vieira, mandatário da Caixa, se encontraram e começaram a destravar um empecilho.
A informação é do jornalista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”. A reunião aconteceu na terça-feira (21/05), na sede do banco, em Brasília. Segundo o profissional, no momento, o que trava o negócio é o preço do terreno, de 87 mil metros quadrados, pertencente a um fundo de investimentos gerido pela Caixa.
Nos últimos meses, o Flamengo tinha como planejamento pagar apenas um terço do valor de R$ 450 milhões, desejado pela Caixa. Mas, uma decisão da prefeitura do Rio de Janeiro mudou o panorama.
Isso porque, o Flamengo recebeu a autorização de transferir o potencial construtivo da sede social do clube na Gávea, na zona sul. Essa decisão ainda precisa da aprovação da Câmara dos Vereadores. Mas, a tendência é que ocorra sem problemas.
Este potencial construtivo significa a quantidade de construção permitida em um terreno próprio. Esta medida é controla o crescimento urbano, de acordo com o plano diretor de cada cidade. Assim, com a mudança desse potencial, o Flamengo pode oferecer mais pelo terreno da Caixa.
Ainda segundo a reportagem, há neste momento um acordo de confidencialidade assinado entre Flamengo e Caixa sobre a transação. Uma nova reunião foi marcada entre as partes, prevista para quarta-feira que vem (29/05), na sede carioca da Caixa, novamente com a presença dos presidentes do banco e do clube, além de representantes da prefeitura do Rio.