‘Flamengo apresentou mais variação tática na estreia de Paulo Sousa do que nos seis meses de Renato’, opina jornalista

Rubro-Negro derrotou o Boavista por 3 a 0

Paulo Sousa vê Juan como peça fundamental para adaptação do técnico português
Foto: Marcelo Cortes/CRF

Na última quarta-feira, Paulo Sousa finalmente estreou como técnico do Flamengo. Contra o Boavista, em Volta Redonda, a equipe teve excelente atuação e goleou o adversário por 3 a 0. Durante o triunfo, deu para perceber uma boa organização tática do Fla, algo que não foi visto na temporada passada. Após a partida, o jornalista Rodrigo Mattos avaliou a estreia do português.

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”O Flamengo apresentou mais variação tática nos 90 minutos de estreia de Paulo Sousa do que nos seis meses de Renato. Não, não há nenhuma certeza de que o trabalho será bem-sucedido ou que vai gerar títulos. Sim, o time ainda parece um ensaio confuso com as peças se ajustando às posições. Mas houve um indicativo diante do Boavista de que o time voltou a ter uma ideia trabalhada de como vencer uma partida”, opinou, antes de emendar:

”Era uma constante a pressão na saída de bola adversária, seja feita no goleiro ou a partir da intermediária ofensiva. Havia vários jogadores que se apresentavam na zona em que o Boavista tinha a bola. Com esse ritmo intenso, ainda que com certa confusão, o Flamengo foi criando chances diante de um Boavista frágil. Óbvio que o adversário não é uma parâmetro para o que pode ser esse time rubro-negro. Foi, sim, um campo de observação do que pretende Paulo Sousa”, completou Rodrigo Mattos.

Mesmo com o jogo controlado durante todo o tempo, Paulo Sousa não relaxou na área técnica e demonstrou muita preocupação a todo momento. O treinador escalou jogadores em diversas posições ao longo do jogo e animou a torcida do Mengão. O jornalista Rodrigo Mattos também elogiou a postura de Sousa no duelo.

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”Ao lado do campo, Paulo Sousa passou a maior parte do tempo com a cara contrariada, com gestos exaltados, dando instruções frequentes. Não fez biquinho, nem botou as mãos na cintura. Aparentemente esse tempo acabou no Flamengo”, finalizou o jornalista.