Ídolo do Flamengo, Filipe Luís iniciou sua carreira como treinador neste ano no sub-17 do clube. O ex-lateral vem fazendo bom trabalho e, em entrevista para a ‘FlaTV’ nesta terça-feira, comentou sobre o início da trajetória.
”Está sendo um começo muito especial, estou cada dia mais apaixonado. São muitas novidades durante o dia a dia, que eu preciso melhorar e também coisas que eu já sabia naturalmente. Aprendo diariamente com os jogadores, com os treinadores que estão lá. Está sendo especial, são muitas horas de trabalho”, disse, antes de emendar:
”Sobre o modelo de jogo, é o modelo que a torcida do Flamengo pede. Futebol que tem que ter a bola e um jogo que precisa ser vertical a todo momento. A partir daí, a gente adapta algumas situações individuais e joga como Flamengo”, complementou.
Confira outras respostas:
Maior desafio
”Foram muitos desafios, que aconteceram diariamente. Mas, talvez, o maior desafio tenha sido a viagem para os Estados Unidos. Foram sete jogos em oito dias. Acabava o jogo e já tínhamos que planejar o próximo adversário. Talvez esse tenha sido o mais difícil”
Formação de atletas quanto seres humanos
”Para mim, é mais fácil, porque eu estava no Flamengo no ano passado. Tenho conhecimento profundo de como o clube funciona e como quer que os jogadores se comportam. E, também, como a torcida quer que os jogadores se comportam. Tento mostrar para eles meus erros quando eu jogava, mostrar para eles que eu também errava. Mas, principalmente, sobre a questão do comportamento. O comportamento não pode mudar, independentemente se estiver jogando ou não”
Maior satisfação como técnico
”Acho que a maior satisfação para um treinador é você montar uma estratégia para um jogo, um plano de jogo e acontecer exatamente como você planejou. Honestamente isso é o que dá mais prazer. Mas, outra coisa que me dá prazer, é um jogador que está sendo pouco utilizado, em má fase, se recuperar trabalhando e quando chega a oportunidade ele arrebenta e pega o lugar no time”