Filipe Luís defende Gerson e fala do futuro no Flamengo

Lateral concedeu entrevista exclusiva ao ‘GE’ nesta sexta-feira

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Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

Recuperado de lesão, Filipe Luís está muito perto de voltar aos gramados. O jogador, no entanto, terá concorrência pesada, uma vez que Ayrton Lucas tem sido grande destaque na temporada do Mengão.

Em entrevista ao ‘GE’, o experiente lateral falou sobre o longo tempo afastado e comentou sobre em qual posição deve atuar neste retorno a equipe.

“Foram momentos difíceis, só joguei dois jogos, mas agora já estou 100% e agora o meu principal objetivo é competir por posição. Seja com o Ayrton na ala, seja com o Léo na zaga, com o David ou com quem estiver ali. Eu vou vender caro essa vaga. Quero jogar, me sinto capacitado para jogar e tenho certeza que tenho muito para ajudar o Flamengo. A partir do momento que eu não sentir esse frio na barriga, essa ambição por ser campeão, por jogar e fazer história no Flamengo aí sim é o meu momento de parar. Mas no momento estou me sentindo muito bem”, disse, antes de emendar sobre lesão sofrida na final da Libertadores:

“Eu tive uma lesão muito complicada na final da Libertadores. E eu não sabia. Fiquei aqui nas férias tratando, optamos por um tratamento conservador, e eu não sabia realmente se ia conseguir voltar a jogar. A gente renovou, mas sempre foi uma coisa que ficou em aberto. Se eu não conseguir, eu paro e pronto”, complementou.

Confira outros trechos da entrevista:

Gerson

“Ele é um craque. Sabendo que o Gerson está no meu time, eu me sinto afortunado, me sinto um homem de sorte. Sei que ele tem um potencial infinito para crescer, é um jogador de seleção brasileira. Muita gente fala que ele não está vivendo um bom momento, mas eu não vejo assim. Eu vejo que ele está jogando muito bola, porém o momento do time faz com que todos os jogadores sejam colocados contra a parede. Aí falam: o Gerson não é o mesmo de 2020. Mentira, ele está jogando bem, não erra passe, faz as jogadas, marca e corre. O Gerson continua sendo o nosso Gerson, só que ele precisa que o time também consiga essa estabilidade e organização que estão faltando agora para a gente poder ser sólido e conseguir uma sequência de vitórias”

Momento como comentarista

“Eu prefiro ajudar no campo, mas eu gostei muito de ser comentarista. Fui super bem tratado, vivi uma coisa que nunca tinha vivido. Pensei que não fosse gostar e adorei, mas o meu amor realmente, a minha paixão é falar: “Se eu mudar isso aqui, vai dar certo, e o time vai melhorar”. “Eu vou mudar a criação e a educação desses jogadores, eu vou ajudá-los como pessoa”. Isso é uma coisa que eu tenho e vou seguir com ela para o resto da vida”

Carinho da torcida

“Realmente quando cheguei no Flamengo me senti muito bem acolhido, me senti em casa. Eu sinto o carinho do torcedor em cada momento que saio na rua. Inclusive nos piores momentos aqui, onde nosso time estava muito mal com troca de treinador e tal, e sempre fui muito bem acolhido pelos torcedores. E o torcedor se sente agradecido. Isso, para mim, não tem preço”