Fala, Arquibancada: ‘O apoio da geração 85 é mandatório para o sucesso’

Fosse o time do Ceni, muito provavelmente aquele 0x1 se arrastaria até o final da partida.

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Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Voltamos a vencer. Lembram do último texto quando citamos a sorte como valência contributiva para o sucesso de Renato Gaúcho por onde passou? Mesmo sem o comando efetivo dele, num jogo com baixa intensidade contamos com a sorte que não vinha nos acompanhando nos últimos jogos.

Não fomos piores que a Chapecoense, pelo contrário, porém se olhar nossas 4 recentes derrotas, o único time que realmente jogou melhor que nós foi o Galo. Fosse o time do Ceni, muito provavelmente aquele 0x1 se arrastaria até o final da partida, e seria uma daquelas coisas que não tem explicação, mas quem acompanha futebol de perto concorda. Exemplo claro disso são jogadores que o técnico lança em campo apenas para cobrar penaltis. Não existe argumento que explique o motivo, mas o aproveitamento na conversão das penalidades nessa situação é abaixo da média. Ontem Southgate, técnico da Inglaterra, enfrentou essa sabedoria popular, e colocou dois atletas nessa condição. O resultado foi o Vice Europeu.

O jogo não foi dos melhores. Diego Alves falhou no gol, mas tem crédito. Isla muito bem na recomposição, porém ainda deve na parte ofensiva, GH melhorando, acelerou o passe na direita no primeiro gol do Fla e deu certo, LP triste, vai ser difícil Renato recuperar esse. FL mantém o padrão técnico. Arão estava melhor na zaga, T Maia ainda sem ritmo, Ribeiro dessa vez trouxe o futebol lá da seleção, Muniz sempre brigando mas não conseguiu resolver ontem, Pedro parece estar com a cabeça longe. Vitinho segue buscando uma expulsão em tempo recorde, ontem quase conseguiu. Arrasca está tinindo, a cada dia chamando mais a responsabilidade e Michael, sempre esforçado, enfim acertou uma e sacramentou nossos três pontos.

Hoje tem apresentação do nosso ídolo, Renato Gaúcho, e então veremos a recepção do elenco, acredito que todos vão falar a mesma língua, contar com o apoio da Geração 85 é mandatório para o sucesso no médio prazo. E se o Vitinho continuar dormindo, o treinador pega o colete e joga o rachão no lugar dele. Ansioso para as primeiras apostas do treinador com Gabi.

Agora o foco é Quarta Feira. Lá é guerra, não interessa que eles perderam três titulares, quem entrar em campo vai se doar como os argentinos sempre fazem e nós não estamos em grande fase, vamos sofrer muitas bolas aéreas, mas somos favoritos e temos que nos impor e conseguir o resultado. Com o homem no comando, se não for na técnica que o resultado venha com uma pitada de sorte.

  • Por Vinícius Cardim, torcedor apaixonado pelo Flamengo e frequentador da arquibancada desde 1987. A opinião é exclusiva do torcedor. Interessados em produção de textos podem enviar para avaliação pelo e-mail redacao@diariodofla.com.br