Ex-volante do Flamengo, Jonas concedeu entrevista exclusiva ao ‘GE’ nesta semana. Entre diversos assuntos, o jogador relembrou lance com De La Cruz, em 2018. Na ocasição, Jonas, do Fla, e De La Cruz, do River, dividiram e o uruguaio acabou perdendo um dente.
Na declaração feita ao portal, Jonas afirmou que não teve maldade e que, no lance, o árbitro sequer marcou falta. Além disso, ele ainda desejou boa sorte ao atual meio-campista do Mengão.
”Pô, os caras estão sempre me marcando nesse lance. Me metiam uma roupa de dentista: “Esse tira dente sem anestesia”. Aquela resenha toda (risos). Ali no lance eu parei para dominar a bola, ele veio em velocidade, e meu cotovelo bateu bem na boca dele. Tanto que não levei nem amarelo e o juiz nem deu falta, foi um lance normal de jogo. Não foi maldade minha”, disse, antes de emendar:
”Hoje se eu o encontrasse nem sei se ele iria me conhecer. Mas falaria numa boa, desejaria boa sorte. Acho que desculpa não pediria porque foi lance natural de jogo. (…) Só desejar sucesso, que está numa grande equipe. Creio que ele vai ser feliz, conseguir muitos títulos e fazer a alegria da torcida, que aposta muito nele. Essa dupla ele e Arrascaeta tem tudo para se dar bem”, complementou.
Veja outros trechos da entrevista de Jonas:
Ainda acompanha o Flamengo?
”Sempre acompanho, sim. É o time do coração, né? O qual eu fui privilegiado, Deus me abençoou. Além de ser torcedor desde pequeno, ainda tive oportunidade de jogar no meu time do coração. E sou torcedor, gosto muito. É como se eu ainda vivesse lá (risos). Eu falo que particularmente fiz um bom trabalho porque naquela época era um Flamengo de reconstrução”
Nação ainda te reconhece nas ruas?
”Sim! Não tem como, você passou pelo Flamengo todo mundo te conhece. Às vezes a pessoa nem sabe por onde eu passei, mas me reconhece pelo Flamengo. Isso é bom, o carinho da torcida. Eu atendo super bem, comigo não tem marra. Um dia eu estava no lugar deles, sei como é prazeroso ver um cara do seu time e poder tirar foto. Então trato todo mundo com maior carinho, antes de ser jogador também era torcedor”
Memória marcante do clube
”A que ficou mais marcante foi num Fla-Flu. Eu estava machucado e recuperei dias antes. Pensei que nem ia ser titular porque estava voltando de lesão no tornozelo, fiz a bandagem lá tudo e o professor Luxa (Luxemburgo) me deu a oportunidade de jogar. E fui feliz naquele gol, né?”
Decisão de sair do time
”O Flamengo era meu time do coração, mas a Arábia veio com três vezes mais. Não tem como recusar. Você se consolidar financeiramente é importante. Eu jogo futebol porque eu amo, mas às vezes tem oportunidade na vida que só vem uma vez. E foi uma experiência boa na Arábia Saudita, também era um time que estava em reformulação (Al-Ittihad) e hoje joga Benzema, Fabinho, Romarinho que ainda está lá e jogou comigo, Marcelo Grohe, Kanté…”