Recentemente, o ex-lateral do Flamengo e da seleção brasileira, e atual dirigente de futebol, Leonardo concedeu uma entrevista exclusiva ao GE. Na conversa, o dirigente que já trabalhou Messi, Neymar e Mbappe, falou sobre sua relação com o Mais Querido.
Um dos pontos da entrevista foi sua declaração polêmica em 2009 sobre a necessidade de vender o Flamengo. Leonardo não fugiu da pergunta e explicou: “Naquele momento da entrevista, que gerou muita polêmica, o Flamengo estava passando por um período difícil. Claro, eu mencionei o Flamengo porque tenho uma relação com o clube, mas essa análise poderia ser aplicada a qualquer clube. Chega um ponto em que, se não abrir portas para o mundo corporativo e buscar injeção de capital para mudar a realidade, não há alternativa viável.”
“Naquela época, no Flamengo, os jogadores eram formados e vendidos após apenas três jogos. Hoje, isso mudou, com os jogadores permanecendo no clube. Naquela época, era um ciclo vicioso que não podia ser rompido. Portanto, diante da falta de outras fontes de receita e da necessidade de injeção de capital, a venda de jogadores se tornava a solução, assim como aconteceu na Europa há 40 ou 50 anos e está ocorrendo no Brasil agora.”, finalizou.
Ele também comentou sobre o progresso do Flamengo desde 2013, afirmando: “Um clube como o Flamengo é singular, pois tem a capacidade de envolver sua enorme base de torcedores e aproveitar sua grande visibilidade. A entrada de profissionais do mundo corporativo, marketing e negócios na diretoria trouxe consigo um conjunto de conhecimentos que permitiu sanar dívidas, planejar o futuro e transformar o Flamengo no clube mais rico do Brasil. No entanto, essa abordagem pode não ser aplicável a todos os clubes. Quando a busca por novos recursos se torna necessária, a única saída é alterar a estrutura jurídica do clube para atrair investimentos.”