Estádio: Caixa não teme pressão com ‘ameaça’ de desapropriação

Empresa não pretende reduzir muito o valor de R$ 450 milhões por terreno

Foto: Reprodução de internet

O Flamengo pode ter um novo problema nas negociações com a Caixa pela compra do terreno no Gasômetro. De acordo com a apuração do jornalista Léo Jardim, do jornal “O Globo”, a “ameaça” recente do prefeito Eduardo Paes em desapropriar a área de interesse Rubro-Negro não surtiu efeito.

A empresa vê determinada investida como ineficaz para o Mais Querido, e assim, não prevê uma redução de preço drástica pelo local. Isso porque, o processo de desapropriação é longo e poderia se prolongar as eleições municipais, o que apresenta um risco para o Flamengo, que detém apoio do atual governo do Rio de Janeiro.

Desta forma, caberá à prefeitura junto com outros aliados, encontrar um caminho para o negócio. Até o momento, existem dois caminhos a serem seguidos para o negócio ir adiante: desapropriar a área do Gasômetro ou melhorar o potencial construtivo do local onde está a sede do clube, na Gávea.

A Caixa espera que o prefeito Eduardo Paes apresente uma solução para as negociações. O empecilho principal do negócio no momento são os valores. A empresa pede R$ 450 milhões pelo terreno de 87 mil metros quadrados, enquanto o Flamengo está disposto a pagar apenas um terço do valor pedido.

Por fim, a negociação ainda segue complicada. Tudo indica que não haverá uma solução para os próximos 30 dias e as conversas devem se prolongar. Vale apontar que o Flamengo ainda estaria interessado em outro espaço pertencente ao fundo, de 17 mil metros quadrados, para construir um estacionamento.