Gabigol concedeu uma entrevista exclusiva ao programa “Globo Esporte”, da Globo. O atleta falou sobre a relação dele com a Libertadores, vontade de ser campeão novamente e motivação.
Mesmo sendo reserva no momento, o atacante afirmou que mantém o foco e está preparado para jogar. “Na verdade eu entro do mesmo jeito. Estou pronto. Sempre estive pronto”, disse Gabi.
Na entrevista, o atacante foi questionado sobre o que o motiva a continuar lutando por títulos, já que conquistou tanto pelo Flamengo. Gabigol, então, afirmou que é natural dele sempre buscar competir.
“Eu sou assim, sou um competidor, não consigo ficar sem competir. Já ganhei duas, agora quero mais três, mais quatro. E agora o que eu penso só é poder vencer de novo, para poder viver isso aqui de novo”, afirmou.
Maior artilheiro brasileiro da história da Libertadores, Gabigol respondeu qual o gol mais marcante para ele.
“É difícil. A Libertadores para mim tem um significado muito importante. Teve os dois de Lima, que foram dois em três minutos, o de Guayaquil, que não deixa de ser importante. O 5 a 0 contra o Grêmio no Maracanã, que fiz dois. O primeiro que fiz pelo Flamengo, que foi na altitude, muito complicado. Mas, se fosse pra escolher um, talvez o de Lima”, declarou.
Além de fazer muitos gols, Gabigol tem como marca aparecer em jogos decisivos. Tem quatro gols em três finais da competição, além de vários outros em momentos importantes. O atacante explica o sentimento ao jogar uma partida desse nível.
“É aonde eu me sinto mais tranquilo, na verdade. Quando tem pressão, quando é um jogo decisivo, que pode te levar para frente e eliminar o adversário. Quando são grandes jogos é quando eu me sinto mais tranquilo e preparado”, destacou o artilheiro.
O atacante disse também que ainda não tem dimensão do legado dele. Gabigol afirmou que vai ter uma noção maior quando se aposentar e rever as partidas marcantes dele pelo Mais Querido.
“Ainda não parei pra ver vários jogos que aconteceram aqui no Flamengo. A final de Lima, Guayaquil, a Copa do Brasil. Tenho apenas cortes que vivi dentro do campo. Quando eu parar, ou sair, vou conseguir olhar para trás e ter a dimensão do que já fiz”, falou.