Empresário de goleiro especulado no Flamengo cita ingratidão do Boca e revela salário baixo do jogador

Atleta não aceitou a proposta de renovação do clube argentino

(Foto: Reprodução)

Ativo no mercado, o Flamengo está de olho em novos reforços e não apenas para este ano. Com a iminente saída de Diego Alves no fim da temporada, a diretoria rubro-negra já busca um novo goleiro para 2023 e tem um nome no radar: Augustín Rossi, do Boca Juniors.

O atleta tem contrato até junho do ano que vem. Ou seja, a partir de janeiro já pode assinar um pré-contrato de graça com outra equipe. Para tentar evitar a situação, o clube argentino tentou a renovação do vínculo, mas a proposta foi recusada pelo jogador, de 26 anos.

Após a última reunião entre o clube e o atleta, o empresário do goleiro, Miguel González, deu entrevista em que citou ingratidão do clube com o atleta. Além disso, o agente revelou que o salário do jogador é de 1,5 milhão de pesos por mês, o que corresponde a R$ 59,8 mil mensais, um valor muito abaixo do padrão.

O empresário criticou a forma que o clube está fazendo a negociação. “Me deu a impressão de que o Boca decidiu que Rossi não agarre mais. Me disseram que não o venderiam por menos de 18 milhões de dólares (R$ 95 milhões), uma loucura. Nos deram a entender que se Rossi não assinasse, não jogava mais”, afirmou.

De acordo com o agente, o valor pedido para a renovação é de 7 milhões de dólares (R$ 36,9 milhões) por um contrato até dezembro de 2026, diferente dos 12 milhões de dólares que estava sendo especulado na imprensa argentina. González afirmou que o clube não aceita pagar.

“O Boca não quer que Rossi assine. Dizerem que o que pedimos pode quebrar o clube é inacreditável. O clube segue sendo ingrato com ele. Cedemos muito, e encaramos a reunião como uma extorsão”, disse, o empresário, que completou com críticas em relação à última reunião.

“O encontro não serviu para nada. Impuseram a duração do contrato, o dinheiro, a forma de pagamento. Não se pode opinar em nada. Eu só pedi ao Boca que o que ofereceram bruto seja líquido, nada mais. Nem quiseram olhar a contraproposta que levamos”, informou o empresário.

González também falou que torce para o clube não punir o goleiro tirando-o dos jogos. “Riquelme me disse: ‘É isso ou saímos anunciando que não é mais goleiro do Boca’. Ponham as coisas sobre a mesa para ver quem mente. Tomara que estes caras não pensem sem tirá-lo e o mantenham no time. É um assunto meu, não de Agustín. São totalmente ingratos”, finalizou.