‘É um episódio que só ocorre por conta da omissão da diretoria do Flamengo na hora de reformular o elenco’, diz jornalista

Crise toma conta do Rubro-Negro após atrito entre Diego Alves e Paulo Sousa

'É um episódio que só ocorre por conta da omissão da diretoria do Flamengo na hora de reformular o elenco', diz jornalista
Foto: Reprodução/Flamengo

A omissão da diretoria do Flamengo nos momentos de crise nesta temporada vem sendo bastante criticada. A diretoria adota o silêncio em momentos de dificuldade no clube e pressão no técnico Paulo Sousa. No ‘UOL’, o jornalista Rodrigo Mattos falou sobre a situação e fez críticas à diretoria do Mengão.

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”É um episódio que só ocorre por conta da omissão da diretoria do Flamengo na hora de reformular seu elenco no final ano. Diego Alves é um goleiro de papel histórico no Flamengo, campeão da Libertadores com participações decisivas. Na temporada de 2021, já demonstrava sinais de queda técnica. O experiente arqueiro praticamente não jogou em 2022 e as notícias envolvendo seu nome eram de problemas físicos. Lembremos que Sousa foi contratado para reformular o elenco. Do que se dá para apurar do caso, só dá para constatar que Diego Alves está irritado com a declaração do treinador. Todo o restante é uma série de versões em que é difícil determinar quais os fatos reais, ruído de comunicação ou tentativas de manipular a opinião pública e torcida em favor de interesses particulares. Houve uma reunião entre as partes, mas a crise continua quente”, escreveu, antes de emendar:

”Tecnicamente, ainda que com as falhas de Hugo, Diego não demonstrou nesta temporada ter condições de atuar no gol do Flamengo. Ora, independentemente de quem tenha razão no imbróglio, deixa-lo encostado no clube causa um problema ao ambiente. E foi a diretoria do futebol quem optou por manter o goleiro no elenco do Flamengo mesmo com os indicativos de que já não entregava o retorno técnico. Depois, a mesma diretoria foi contratar Paulo Sousa para reformular o elenco e o time. São essas duas decisões contraditórias que levaram ao conflito atual. É um exemplo de auto-boicote típico do Flamengo”, finalizou.

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