O Flamengo vive grande fase sobre o comando de Dorival Júnior e pode confirmar, nesta quarta-feira (14), a classificação para mais uma final na temporada. Nesse sentindo, o Rubro-Negro enfrenta o São Paulo, às 21h30, no Maracanã, pela semifinal da Copa do Brasil. Contudo, o Mais Querido viu a distância pro líder Palmeiras aumentar na última rodada do Brasileiro.
Como resultado, o Mengão se viu distante de continuar na briga pelo título do campeoanto, onde hoje, precisa tirar a desvantagem de nove pontos para o alviverde. Nas últimas partidas do Brasileiro, Dorival Júnior seguiu montando a equipe com bastantes reservas, o que fez parte da torcida questionar a decisão do comandante. Todavia, o técnico explicou certa decisão em entrevista ao site “GE”.
“A atitude tomada foi certa. As decisões foram corretas. Ano passado o Flamengo chegou num momento de decisões fragilizado em razão de lesões em sequência. Vamos correr o mesmo risco? Por quê? Ah, queremos todas as competições. Mas pode ficar sem nenhuma”, comentou o treinador.
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Além disso, Dorival também falou sobre o ótimo resultado alcançado pela equipe em pouco tempo de trabalho, as mudanças feitas no jeito de jogar após a lesão de Bruno Henrique e sobre o novo clima no Ninho do Urubu. Confira abaixo:
Resultado rápido em apenas três meses de trabalho
“Não esperava. Não tão rápido. Eu esperava resgatar a confiança dos jogadores, que a grande maioria eu já havia trabalhado. Alguns aqui no Flamengo, em 2018, alguns deles no Santos, o Filipe Luís praticamente começou comigo no Figueirense… Isso deixou menos complicado, já conheço as características de cada jogador”.
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Mudança na forma de jogar após a lesão de Bruno Henrique
“Independente da lesão do Bruno, que sempre foi um jogador importante. O levei para o Santos, eu queria sua contratação antes mesmo de ele ir para Alemanha. Mas eu já estava com a ideia de que o Pedro teria uma oportunidade, porque sempre o vi como diferenciado. Em qualquer situação, é possível adaptar o Pedro”.
Mudança de ambiente no elenco
“Isso é fundamental. Se não tiver um ambiente acolhedor, não caminha. Vai até um limite e não passa daquilo. Quando todos se sentem importantes, o retorno é maior. Eu também tinha duas equipes no Ceará, mas as pessoas não percebiam. Mudava quatro, cinco peças de uma partida para outra, e não jogavam mais do que três jogos seguidos”.