O Flamengo chega ao mês de maio totalizando 20 problemas físicos no ano com jogadores, o Departamento Médico contra com nove jogadores que se recuperam de lesões para voltar a ficar à disposição de Paulo Sousa.
Na última temporada, o DM do Flamengo foi muito criticado pelas seguidas lesões de seus atletas. Jogadores que saiam faziam a transição para o campo, rapidamente voltavam a se lesionar.
O retrato desses problemas foi o fato de o Mais Querido chegar às vésperas da final da Libertadores com alguns dos seus principais jogadores se recuperando de lesões, Arrascaeta e Rodrigo Caio, por exemplo, tiveram a final como a primeira partida após a recuperação.
Durante Live no Youtube, os jornalistas Mauro Cezar, Eduardo Tironi e Arnaldo Ribeiro falaram sobre a situação do Departamento Médico do Flamengo, principalmente pelo número de lesões na temporada.
“O Flamengo tem nove jogadores no DM, o Ayrton Lucas que chegou agora ainda não está em condições e chegou lesionado. O Pablo chegou se lesionou, recuperou e vai voltar para o DM. Os jogadores parecem no triângulo das Bermudas, caem no DM e não conseguem sair, o Fabrício Bruno sumiu ninguém sabe sobre ele. Eu solicitei há duas semanas, para a assessoria de imprensa do Flamengo, entrevista com o Márcio Tannure e até agora não tive nenhuma resposta, não pela assessoria, mas sim pelo fato de ninguém no DM querer falar. Então acho que se ele não quer falar com um determinado jornalista, marca uma coletiva para explicar o que está acontecendo”, disse Mauro Cezar.
Eduardo Tironi fez questão de relembrar o período de Jorge Jesus no Flamengo, onde as lesões eram bem baixas. E quando aconteciam, os jogadores se recuperavam rapidamente.
“Isso é bem importante, porque se a gente puxar em 2019, os jogadores tinham super recuperações. Lesionavam mas voltavam rapidamente, era uma marca daquele DM. O Diego Ribas teve uma contusão muito séria e se recuperou há tempo de disputar a final da Libertadores”.
Por fim, Arnaldo Ribeiro seguiu a mesma linha. Mas ressaltou que mesmo Tannure sendo o chefe do DM em 2019, o grande diferencial era a equipe de Jorge Jesus que tinha um grande conhecimento na fisiologia.
“No duelo contra o Grêmio pelas semifinais da Libertadores, a recuperação que os atletas tiveram foi algo incrível. Diversos atletas saíram ‘baleados’, inclusive amigos da imprensa cravaram que alguns não iriam atuar e quando chegou o jogo, todos estavam em campo. Por isso que a gente fala que no período do Jesus estava tudo muito certinho, o chefe do DM era o mesmo, mas acho que o grande trunfo era a equipe do JJ que também tinha um pé na fisiologia”.
