Nesta quinta-feira (24), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que o diretor mais velho da CBF irá assumir o cargo de presidente interino após o afastamento de Rogério Caboclo. De acordo com o ”GE”, a decisão faz parte de um processo movido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro contra a Confederação Brasileira de Futebol, em 2018, solicitando a anulação das eleições na qual Caboclo foi eleito presidente da entidade.
Ainda segundo o ”GE”, a decisão aconteceu durante a reunião da Assembleia Geral da CBF nesta quinta, a qual teve como resultado o afastamento definitivo do ex-presidente Rogerio Caboclo, devido as denúncias de assédio moral e sexual contra funcionários da entidade. No entanto, com o veredito do STJ, a CBF ainda não sabe se a Assembleia Geral será válida.
Nos bastidores da Confederação Brasileira de Futebol, ainda não existe um consenso sobre o diretor mais velho, com dúvidas entre Dino Gentile, diretor de patrimônio, ou Carlos Eugenio Lopes, vice-presidente jurídico. Contudo, como não existe o cargo de vice-presidente jurídico no estatuto, Carlos Eugenio Lopes é considerado como diretor jurídico.
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Apesar de ser mais velho do que Dino Gentile, as circunstâncias as quais Lopes fora contratado causam questionamentos nos corredores da entidade. Carlos Eugenio Lopes foi nomeado por Marco Polo Del Nero, ex-presidente da CBF que foi banido de ocupar cargos no futebol mundial por fazer parte de esquemas de corrupção. O diretor de patrimônio trabalhou com Del Nero na Federação Paulista de Futebol.
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