Diretor do Flamengo condena clima no Estádio José Amalfitani: ‘Vai haver reciprocidade’

Torcida do Mengão não pode entrar com faixas e objetos foram lançados a campo

Foto: Gilvan de Souza / Flamengo

O Flamengo teve uma noite de gala na Argentina nesta quarta-feira, ao vencer o Vélez por 4 a 0. Contudo, nem tudo foi festa. Nesse sentindo, Após o jogo, o diretor de relações externas, Cacau Cotta, criticou o tratamento recebido pelo clube e seus torcedores no Estádio José Amalfitani.

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“Foi tenso o tempo todo, infelizmente. Nós pensamos que o Flamengo, o Palmeiras, os clubes brasileiros e os argentinos estão encarando a Libertadores como uma Liga dos Campeões, com estádio e jogadores nesse nível. Você chegar aqui e ver o antijogo e o que houve com o gramado em poucos dias. O que foi feito é um absurdo”, disse o diretor.

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“Durante o jogo, jogaram coisas no nosso goleiro. Isso não cabe mais, em uma competição que quer chegar ao nível europeu. A gente está no caminho, com jogadores, estádio e organização grande da Conmebol. Falta o amadurecimento de alguns dirigentes e de algumas equipes de entender o tamanho do campeonato. Isso não cabe mais. Cabe defender o seu clube. Esse tipo de antijogo não cabe mais. Estamos em 2022”, concluiu.

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Jogo de volta 

Por fim, Cacau Cotta ainda falou sobre a partida de volta, que ocorrerá na próxima quarta-feira (7), no Maracanã. Desse modo, o diretor Rubro-Negro afirmou que o Mais Querido tratará o adversário com reciprocidade ao fatos ocorridos em Buenos Aires.

“Vamos respeitar o adversário. O resultado se busca dentro de campo. Fora dele, é reciprocidade. Não tomaremos atitudes que não condizem com o tamanho do Flamengo e da competição. Não vai haver isso. Haverá reciprocidade, como a nossa torcida foi tratada. A polícia daqui proibiu algumas coisas, como material, faixas, proibiu tudo, depois liberou para a deles. Isso vai ser buscado nas autoridades do Rio de Janeiro”, finalizou.