Confira o que fazia o Gerente Juan no Flamengo

Ídolo Rubro-Negro está de saída para a Seleção Brasileira

Agora na Seleção, Juan fala sobre reencontro com Dorival: 'É especial'

Ídolo do Flamengo e ex-gerente do clube, Juan está de saída rumo a Seleção Brasileira. A passagem dele como dirigente do Mengão foi cercada de algumas críticas e alguns, inclusive, perguntavam o que ele fazia no time.

Veja abaixo alguns pontos destacados pelo ‘UOL’:

  • Como gerente técnico do Fla, Juan tinha acesso privilegiado para conectar o trabalho da comissão técnica e dos jogadores à diretoria de futebol.
  • Desde os tempos de Jorge Jesus, ele era uma espécie de memória viva do que se tentou fazer em termos táticos no clube. Mas a aplicação disso dependia do treinador em questão
  • Juan era o único membro do clube que assistia aos treinos de Jorge Jesus por completo. O treinador não gostava de exibir seus métodos para além dos próprios comandados. Mesmo membros do conselho do futebol tinham restrições. Juan era exceção.
  • Ao longo do tempo, o ex-zagueiro passou a anotar e registrar o que via em campo. Quando a comissão técnica mudou, ele apresentava aos treinadores o que era feito para ver se o novo comandante incorporaria algo desse “legado”.
  • Mas os técnicos substitutos, segundo o UOL apurou, quiseram exercer um trabalho mais autoral e não deram muita bola para estabelecer a continuidade
  • Juan tinha liberdade para falar aos treinadores sobre as experiências com jogadores em períodos anteriores no time principal ou na base. Se determinado nome funcionou ou não em uma determinada função em campo, como era o comportamento dele e o que se via quando ele estava no sub-20, por exemplo.
  • Ao longo dos anos, o grau de integração entre Juan e as comissões técnicas variou de acordo com a nacionalidade. Os brasileiros conseguiram trazê-lo mais para perto – foi assim ultimamente com Tite, por exemplo. Com os estrangeiros, até por não fazer parte da comissão original que vinha do exterior, o grau de entrosamento era menor
  • Juan tinha abertura não só pelos poderes dados pela diretoria, mas porque os técnicos não viam nele um concorrente. Logo, abrir as estratégias para Juan não significaria tomar “bola nas costas” em um futuro próximo.
  • Com a diretoria, Juan se reportava diretamente a Bruno Spindel, o executivo de futebol. A experiência do ex-jogador foi importante para avaliar o potencial de alguns nomes, como João Gomes, que esteve à beira de ser vendido antes de estourar no time principal

Na Seleção, Juan trabalhará mais próximo do trabalho de campo do técnico Dorival Júnior. Além disso, ele ainda fará observação dos selecionáveis.