Nesta segunda-feira, o Flamengo apresentou oficialmente o lateral-esquerdo Viña, segundo reforço da equipe na temporada. Depois do jogador ser apresentado, Braz e Spindel falaram com os jornalistas e, entre diversos assuntos, comentaram sobre Léo Ortiz.
“A vontade do jogador foi explícita por ele, ele já externou isso aos dirigentes do Bragantino. A gente agradece pela escolha dele, a gente agradece que no entendimento dele que a vinda para o Flamengo seja importante. Bragantino tem uma pedida, que a gente respeita. A gente tem o nosso limite financeiro. A gente, no nosso entendimento de mercado, sabe até onde pode estar. A gente tem até o dia 7 de março para se definir isso. Esse é o prazo legal em que você pode inscrever o jogador”, disse, antes de emendar:
“As coisas evoluíram, mas não evoluíram num tamanho em que se pudesse ficar otimista. Acho que tem a possibilidade de o jogador vir, em função até do jogador. Ele deixa claro para qualquer um. É ter tranquilidade para ver se conseguimos subir a proposta, e eles desceram. É via de mão dupla. O Flamengo não se preocupa com nenhum tipo de desgaste. Já contratamos o De la Cruz e o Viña. Tem que ter tranquilidade, e o Flamengo terá essa tranquilidade, independentemente do resultado”, complementou.
Veja outros trechos da coletiva:
Spindel sobre Léo Ortiz
“Complementando o que o Marcos disse, como já é um processo longo de negociação e de ajuste de parte a parte, quando esse processo é longo e as diferenças de valores começam grandes, qualquer mudança é difícil. As distâncias diminuíram, mas fica sempre mais difícil. Tem os limites financeiros. A gente agradece muito pela grandeza com que o Léo tem se posicionado. A gente já vem qualificando o elenco na janela, o elenco já é muito qualificado, inclusive na zaga. Com Léo, Fabrício, David, Cleiton e os meninos da base. A gente precisa de elenco. São quase 80 jogos. Hoje, da forma que está o calendário, são nove jogos da Copa América sem seis ou oito jogadores”
Pedido de isonomia à CBF (Spindel)
“Tema que nos preocupa muito, tema que, do ponto de vista do clube, a gente acha que pode remediar um pouco, mas é um problema sem solução. Se o Flamengo tivesse orçamento infinito, ainda seria um problema de dificílima solução. Flamengo se sente extremamente penalizado pelo calendário, foram feitas algumas propostas com outros clubes para que se possa valorizar o campeonato mais competitivo do mundo. Tem potencial para ser o melhor produto do mundo. Se continuar sendo penalizado por competições que são jogadas paralelamente, fica muito difícil de valorizar o produto. A gente tem conversado e espera que a CBF consiga encontrar uma solução. A CBF sempre defendeu isonomia. Por diversas vezes que pedimos pequenas alterações de calendário, não fomos atendidos por questão de isonomia, mas os princípios têm que valer sempre. A gente pedia uma determinada alteração de jogo, e a CBF se posicionava: “Por isonomia, eu não posso alterar”. Sempre com o argumento da isonomia, algumas demandas nossas que não poderiam ser atendidas, nós pedimos que atendam”
Braz sobre CBF
“A gente está cobrando a mesma isonomia. Se você fizer análise de Bayern, City ou qualquer um, tirando três jogadores, você sofre e vai perder. É o que está posto. Flamengo apresentou algumas alternativas de mudança de calendário e de jogos, não sei se vai ser possível. A gente tem extrema preocupação, mas está trabalhando dentro do que é possível para que se possa remediar esse problema”
Braz sobre outras opções para a zaga
“Externar para a torcida que quando a gente está numa situação como a do Léo Ortiz, a gente trabalha com outros nomes. Apenas não foram vazados os outros nomes. Se não vier o Léo Ortiz e vier outro jogadores, vão dizer que inventou o jogador. Não, não inventou o jogador. São jogadores que são sistematicamente monitorados. A gente não inventa nenhum nome, não acha nenhum nome. Se algum nome sair por vocês, é sistemático aqui dar maior musculatura ao elenco”
Braz sobre Coronado
“Há quanto tempo você acha que ele está no mundo árabe? Ah, não sabe? 5, 6 anos. Você sabe o que é estar 5, 6 anos no mundo árabe e se adaptar aqui? Quando a gente vai analisar, a gente não analisa só o mercado. Tem que ter situações como essa que você tem que ter o conhecimento. Aqui tem, eu vi que você não tem. Às vezes tem que ter outras analises, é um questionamento muito amplo. Tem que saber se o jogador quer vir, se o empresário quer trazer, o conceito esportivo dele”
Oscar
“Ele não quer sair de lá (da China). Eu já tentei o Oscar e, às vezes, não é possível”
Interesse do Chelsea em Pedro
“Do Pedro, em nenhum momento, a gente teve uma solicitação nesta janela abordando isso aí. Não sou conhecedor dessa possível informação em relação ao Chelsea. A gente não tem nada. A janela forte da Europa todo mundo sabe que é a do meio do ano. Mas não teve nada para o Pedro, nem oficial e nem extraoficial (nesta janela)”