No mercado de transferências deste ano, o Flamengo esteve na mira de Lucas Veríssimo, ex jogador do Santos, hoje no Benfica, buscando reforçar sua defesa. No entanto, o negócio não se concretizou, e muitos especularam que o time rubro-negro teria sido “chapelado”. Vamos esclarecer os fatos e entender a real situação.
O Flamengo tentou a contratação de Lucas Veríssimo por meio de um empréstimo com opção de compra. Essa modalidade permite que o clube carioca adquira em definitivo o jogador caso ele atenda às expectativas e se destaque durante o período de empréstimo. Porém, o Benfica, tinha outros planos.
O clube português insistiu em um empréstimo com obrigação de compra por metas, o que significa que o clube se comprometeria a adquirir o jogador definitivamente, independentemente de seu desempenho, caso certas metas acordadas fossem atingidas.
Diante dessa diferença nas propostas, o Flamengo optou por não aceitar a condição de obrigação de compra por metas imposta pelo Benfica. Isso foi uma decisão estratégica, considerando que a permanência de um jogador caro, com histórico de lesões, e que não se adaptasse ao clube poderia representar um ônus financeiro.
Por outro lado, o Corinthians viu uma oportunidade e aceitou a proposta do empréstimo com obrigação de compra em metas. Ou seja, o clube paulista se comprometeu a adquirir Lucas Veríssimo em definitivo caso ele atinja as metas estabelecidas.
Diante desses fatos, é importante esclarecer que dizer que o Flamengo tomou um “chapéu” não é correto, pois a decisão foi tomada de forma consciente e embasada em suas possibilidades financeiras e estratégicas. O clube não viu vantagem na obrigação de compra por metas e preferiu não prosseguir com a negociação nessas condições.
