Após a promessa de que adiaria os jogos em data FIFA de times que tivessem jogadores convocados, mas emitiu na tarde da última sexta-feira, que não iria mais acontecer o adiamento, descumprindo o acordo que havia feito com os clubes. A entidade alega que as partidas não podem ser adiadas porque há um acordo com o sindicato dos jogadores que que impedia o Brasileiro de ir além do meio de dezembro.
Siga o Diário do Fla no Twitter
A decisão gerou indignação dos dirigentes do Flamengo e parte da imprensa. Rodrigo Mattos, colunista do “UOL”, disse que a entidade não sabe o que palavra, coerência e isonomia. Para o jornalista, a incoerência impera na CBF.
Siga o Diário do Fla no Instagram
“Deixou de fazer qualquer sentido os adiamentos anteriores feitos pela CBF em datas-Fifa. Houve adiamento de jogos de times com convocados quando a seleção jogou em setembro pelas eliminatórias porque se reconhecia o desequilíbrio que causavam ao campeonato. Também houve adiamento de partidas do Flamengo a pedido do clube por conflito. Mas a incoerência impera. É também a mesma CBF que, juntamente com 17 clubes, entrou com uma ação no STJD para impedir o Flamengo de ser o único clube a jogar com público. A alegação é que isso iria ferir a isonomia da competição porque um time levaria vantagem ao ter torcida. Ressalte-se, ali, a CBF tinha razão porque estava previsto em um anexo de regulamento que só haveria público quando todos pudessem jogar. Mas a isonomia da CBF só vale para a arquibancada. Quando se trata do campo, não vê nenhum problema em desfalcar equipes por rodadas e rodadas. Um torcedor tem mais peso do que um centroavante na visão de futebol da confederação”, opinou Rodrigo Mattos.