‘Bruno Henrique e Arrascaeta precisam jogar, precisam de minutos’, diz Sampaoli

Treinador foi questionado pelas alterações que não surtiram efeito no empate contra o Racing

Foto: Reprodução de TV

O Flamengo foi à Argentina e empatou com o Racing por 1 a 1, pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores. O time chegou a estar na frente e com um jogador a mais, porém, Wesley foi expulso e, logo em seguida, o adversário fez o gol. Jorge Sampaoli colocou Bruno Henrique e Arrascaeta no segundo tempo, no entanto, a dupla não conseguiu ajudar na criação de jogadas do time.

Em entrevista coletiva, o treinador foi questionado pelas alterações que não surtiram efeito na equipe. “O Bruno precisa jogar, precisa somar minutos, é um jogador muito importante para nós. O Arrascaeta é um jogador totalmente diferente, que fez muita diferença em um Flamengo campeão. Ele e Bruno necessitam recuperar minutos. É uma alegria que ele tenha voltado a jogar”, disse o argentino.

Sampaoli também mencionou que a equipe precisa evoluir nos processos e ser menos instável durante os jogos. “Faz 15 dias que estamos aqui. Tem que mudar muita coisa, senão eu não estaria aqui. Temos que melhorar o processo. O time foi superior. Lamentavelmente em uma jogada esporádica, conseguiram a falta e o gol”, citou o treinador.

Superioridade numérica e falta de criação

“Meu desafio como treinador é que o time encontre o tempo e o espaço. Se fizer isso, estará muito mais próximo da vitória. É nisso que estamos tentando trabalhar.”

Progresso da equipe

“O caminho do progresso, na minha cultura do jogo, é o jogo em si. O time tem que jogar melhor, ter mais volume, atacar melhor. É um processo.”

Diagnóstico

“Está relacionado a uma equipe que teve um rendimento muito baixo no início do ano. A equipe tem domínio, mas não consegue transformar em gols. A melhora é gradual.”

Futuro do Flamengo

“O futuro é garantir que um time grande do Brasil seja protagonista sempre, em qualquer lugar. Hoje fomos, tentamos ser. Antes do gol do Racing estivemos um pouco passivos e isso nos gerou neutralidade. Nós não estamos aqui para ser neutros, temos que ser ativos.”