Quando o Flamengo estava no mercado, buscando reforços como Allan, Luiz Araújo, Claudinho e Wendel, as atenções também se voltaram para a possível volta de Bruno Henrique, após uma lesão multiligamentar no joelho direito. Havia certa cautela em relação ao seu retorno, imaginando que ele poderia ser um jogador diferente, menos veloz e móvel, mas com foco na finalização, impulsão e presença física na área.
Após um começo compreensivelmente hesitante, Bruno Henrique gradualmente voltou a uma boa sequência de jogos e retomou seu papel de destaque no time. Marcou três gols na Libertadores, um no Brasileiro e um na Copa do Brasil. Sua atuação também foi notável na partida contra o Coritiba.
Na opinião do jornalista André Rocha, em texto publicado em seu blog, o retorno de Bruno Henrique não apenas trouxe gols, mas também influenciou significativamente os ataques do time. Ele passou a criar oportunidades, reduzindo as ligações diretas dos zagueiros e melhorando a construção do jogo desde trás. Sua presença se tornou crucial para a profundidade do time, seja atuando como atacante em dupla com Gabi ou como extremo pela esquerda.
Isso resultou na diminuição do tempo de jogo de jogadores como Pedro e Everton Cebolinha. Bruno Henrique reassumiu o espaço que foi seu desde 2019, e suas corridas em alta velocidade e sua capacidade de driblar lembraram os momentos de destaque que lhe renderam o apelido de “Rei da América” há quatro anos.
“Agora é a única boa notícia, o contraponto ao caótico 2023 do Flamengo. A grande esperança de bons momentos até o fim do ano.”, finaliza André.
