Após sucessão de casos de racismo em estádios sul-americanos, a Conmebol promove postura mais incisiva para combater o crime. Dessa forma, a entidade busca modificar o Código de Disciplina dos torneio para dar um basta no atual cenário. Para isso, busca-se aumentar a multa para os clubes envolvidos e possivelmente estabelecer a realização de jogos com portões fechados. Informação dada pelo site “GE”.
Até o momento, a multa aplicada a clubes de torcidas que cometem atos racistas nas arquibancadas é de US$ 30 mil, cerca de R$ 150 mil. A ideia da entidade é aumentar a quantia para US$ 100 mil, cerca de R$ 500 mil, mais que o dobro que a atual. Além disso, a punição poderá incluir um ou mais jogos com portões fechados, ou então com setores dentro do estádio fechados.
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Estas são as medidas que a Conmebol pensa implementar para combater o racismo no futebol sul-americano. Todavia, para que as medidas entrem em prática, é preciso a aprovação dos dez países que compõem a entidade. Estas, têm até a próxima segunda-feira, dia 9, para responder se concordam ou discordam do que foi proposto. A mudança acorrerá apenas com uma votação unanime dos associados.
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Votação
Até o momento, apenas três associações já haviam votado, todas favoravelmente, mas a CBF ainda não havia se posicionado formalmente. A ausência de opinião da entidade brasileira causou surpresa a Conmebol. Isso porque, Ednaldo Rodrigues, presidente da federação, se comunicou nas últimas semanas pedindo um basta na situação.
“O clube precisa sofrer uma punição esportiva. Quero que o time do torcedor identificado cometendo um ato racista perca pelo menos um ponto na tabela do campeonato. Só assim acredito que vamos pacificar os estádios”, disse o presidente da CBF.