Bap revela que quatro cidades procuraram o Fla a fim de receber jogos do clube

Dirigente diz que jogo contra o Defensa é 'laboratório' para outros clubes

Bap comemora público no Maracanã na Libertadores: Espetáculo perde sem a torcida
(Foto: Reprodução/Alexandre Vidal/Flamengo)

A partida entre Flamengo e Defensa Y Justicia, nesta quarta-feira, além de definir o classificado para as quartas de final da Libertadores, também marca a volta do público com venda de ingressos aos estádios no Brasil. Em entrevista ao ‘Ge.com’, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, afirmou que o jogo é um grande teste para os demais clubes brasileiros e revelou que quatro cidades procuraram o Mais Querido a fim de receber jogos do clube.

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“A gente sabia que a barreira econômica era enorme. O jogo é mais um laboratório para o retorno do que iniciativa para ganhar dinheiro. Pelo contrário, vai perder (dinheiro). O ganho de estar voltando compensa. Qualquer centena de milhar que a gente perder não é despesa, é investimento”, disse o vice-presidente de Relações Externas do Fla, antes de emendar:

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“Seis clubes da Série A enviaram gerentes operacionais para acompanhar o jogo. Veio gente da CBF para acompanhar, ver junto que dá errado, o que pode melhorar. É assim que a gente vai pavimentar o caminho para a volta do público. A CBF está acenando com possibilidade de público a partir das quartas de final da Copa do Brasil”, complementou.

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Na última quarta-feira, o Rubro-Negro venceu o time argentino por 1 a 0 e um simples empate no Mané Garrincha classifica o Mais Querido para próxima fase. Para o duelo, foi liberado o público de até 15 mil pessoas, mas a estimativa é de pouco mais de 7 mil pessoas no estádio em Brasília. Bap também revelou que outras cidades procuraram o Flamengo a fim de receber jogos do clube.

“Pelo menos quatro cidades nos procuraram dizendo que têm interesse em receber jogos do Flamengo se a CBF permitir que tenha público. Se o Flamengo não puder ter público no Brasileiro, vai jogar fora do Rio. Hoje, há um cenário diferente, porque há seis meses só Brasília que procurava a gente permitindo público. A gente entendia que tinha compromisso moral que a primeira praça fosse Brasília, foi a primeira que se disponibilizou”, encerrou o dirigente.