Bap afirma que Flamengo não cogita mudança na gestão: ‘Não temos interesse em vender nenhum pedaço de uma possível SAF do clube’

Dirigente, no entanto, revelou que o Fla pretender entender o contexto atual

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Foto: Reprodução/Flamengo

Bem estabilizado financeiramente, o Flamengo acompanha de perto as mudanças no cenário de gestão esportiva dos clubes. Em entrevista ao ‘GE’, o dirigente Luiz Eduardo Baptista falou sobre a SAF. Bap afirmou que o Fla não cogita a venda, mas que acompanhará o contexto atual.

“Em que pese a saúde dos nossos números, é importante que a gente consiga entender os movimentos do futebol e contextualizar como é que o Flamengo vai se situar nesse mundo em função dessas mudanças que são inevitáveis que estão por ocorrer nos próximos anos”, declarou, antes de emendar:

“O Flamengo pretende entender o contexto que está acontecendo no mundo do futebol com a criação de empresas, que no Brasil têm sido mais conhecidas como SAF’s. Não vai ser a primeira palestra, fizemos uma falando sobre a condição econômico-financeira dos demais clubes com o Fernando Ferreira, da Pluri. Ele falava como alerta da importância que a SAF’s podem ter no futebol mundial, em especial no Brasil nos próximos 10 anos, e o Flamengo não pode estar alheio a isso”, complementou.

Possibilidade de venda

“Não, o Flamengo não tem interesse em avaliar a venda de nenhum pedaço de uma possível SAF do Flamengo. Flamengo está avaliando todas as possibilidades para que o clube esteja antenado ao que está acontecendo no mercado, que está mudando muito rapidamente. O Flamengo não quer andar para trás nesse processo de evolução tanto financeira quanto esportiva que a gente vem tendo nesses últimos 10 anos. Para tanto tem que se planejar. Não estamos discutindo ainda se vamos vender um tamanho do Flamengo e quanto seria”

Rivais como Vasco e Botafogo se aproximarem financeiramente

“Conceitualmente os clubes em geral, especialmente os que têm mais tradição, podem sim ter uma mudança de performance ao virarem SAF. Mas só lembrando que apenas dinheiro não significa capacidade, competência ou performance esportiva. Mas, conceitualmente, é óbvio que quando qualquer clube recebe uma injeção de dinheiro de fora e começa a ter uma gestão mais profissional, que é no que a gente acredita, isso pode, sim, trazer alteração esportiva na performance dos clubes. Se isso vai acontecer ou não o tempo vai dizer”