Apesar da eliminação, Flamengo deve manter Sampaoli, diz PVC

Com a eliminação vexatória da Libertadores, trabalho de Sampaoli balança, mas técnico ainda será mantido

'Nem deveria ter vindo', diz Galvão Bueno sobre demissão de Jorge Sampaoli
(Foto: Reprodução)

Após a eliminação do Flamengo na Copa Libertadores da América contra o Olimpia, a tendência é que o trabalho do técnico Jorge Sampaoli seja mantido, apesar do cenário político tumultuado dentro do clube. Mesmo com a derrota e a saída precoce da competição continental, há diversos aspectos a serem considerados em relação ao trabalho do treinador argentino. Pelo menos essa é a informação do jornalista PVC.

Embora Sampaoli seja elogiado por sua abordagem tática, ainda não conseguiu demonstrar plenamente essa faceta em seus 30 jogos no comando do Flamengo. Além disso, ele enfrenta dificuldades em ser um líder incontestável do elenco.

Ao longo de sua carreira, Sampaoli conquistou títulos importantes, como a Copa Sul-Americana e a Copa América com a seleção chilena, mas não teve sucesso em outras passagens por clubes, como o Sevilla, Olympique de Marselha e Atlético Mineiro. No Brasil, ele conquistou apenas o Campeonato Mineiro de 2020.

Apesar dos argumentos para uma possível troca de treinador, a tradição recente do Flamengo é de alta rotatividade de técnicos. Nos últimos quatro anos, o clube teve nove treinadores diferentes, com uma média de apenas 34 jogos por técnico. Apenas Jorge Jesus, Rogério Ceni e Dorival Júnior permaneceram no cargo por mais de 40 partidas, e foram esses três que conquistaram títulos nacionais ou internacionais.

A última vez que o Flamengo teve um técnico durante todo o ano foi em 2011, com Vanderlei Luxemburgo. A decisão sobre a permanência de Sampaoli ainda não está garantida, mas a tendência é de que ele continue no cargo. Marcos Braz, dirigente do clube, mencionou que o Flamengo ainda tem chances concretas de títulos na Copa do Brasil e no Brasileirão.

Vale ressaltar que nos últimos quatro anos, o Flamengo gastou cerca de R$ 37 milhões em multas para demitir treinadores, o que também pode ser um fator a ser considerado na decisão sobre a manutenção da comissão técnica.