Durante o programa “Redação SporTV”, desta quinta-feira, Carlos Eduardo Mansur analisou o empate entre o Flamengo e o Athletico-PR, pela Copa do Brasil. De acordo com o jornalista, o resultado na Arena da Baixada não foi ruim para o Mais Querido, pois segue como favorito à classificação. No entanto, ele avaliou que “alguns mecanismos do time não se sustentam muito tempo ao longo dos jogos”.
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“Para mim, o jogo tem fases. O Flamengo teve algum grau de conforto nos primeiros trinta minutos. Especialmente porque, o Renato, nos momentos em que o jogo estava empatado antes do Flamengo estabelecer a vantagem, fez o Thiago Maia jogar um pouco mais próximo do Andreas. Ao invés de ter dois volantes e o Andreas na frente, ele começou com o Arão mais atrás e os dois alguns metros à frente. Com isso, ele conseguiu em alguns momentos, também com a movimentação do Everton Ribeiro para dentro, estabelecer uma superioridade no meio. O Flamengo teve um conforto, pressionou bem a saída do Athletico-PR. Mas, começaram a aparecer algumas questões desse Flamengo. Alguns mecanismos do time não se sustentam muito tempo ao longo dos jogos. Isso é curioso”, disse Carlos Eduardo Mansur.
“O Flamengo ficou longos períodos em que simplesmente parou de tentar fazer a saída de bola e começou a tentar bolas longas. Assim, parou de ter o controle do jogo e o time sentiu. Passou a ter muito mais dificuldade e o Athletico-PR teve um período de predomínio e, no início do segundo tempo, encontra o empate. A partir de dado momento, o Athletico-PR passa a marcar mais atrás e aí volta a aparecer uma outra questão desse Flamengo. O Flamengo volta a retomar um pouco mais de posse, mas tem dificuldade de entrar numa defesa fechada. Agora, num todo, foi um jogo equilibrado. Acho que o 2 a 2 fica bem para o jogo. A questão é que, pelo lado do Flamengo, você pode enxergar que não foi um resultado ruim. O Flamengo segue como favorito no confronto. Por outro lado, o que se espera do Flamengo pelo nível de investimento é que ele tenha um nível de imposição maior, o que não aconteceu ontem”, complementou o jornalista.