Em entrevista ao programa “Esporte Espetacular” (Globo), Michael falou sobre o seu bom momento no Flamengo. Além disso, o jogador comentou sobre seu início no clube, expectativas para a final da Copa Libertadores e planos para o futuro. Mas, o camisa 19 afirmou que, com “o carinho que o clube depositou”, ele pode entregar o seu melhor.
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“Eu sempre recebi críticas. Eu, até muitas vezes, ficava chateado com algumas, outras não. Mas eu nunca abaixei a cabeça. Acho que o carinho que esse clube depositou em mim, junto com a minha fé e a minha dedicação,… acho que pude entregar o meu melhor”, disse Michael.
“Assim, eu sou grato a Deus, ao clube, à minha psicóloga, ao meu psiquiatra, que me ajudaram, à minha mulher. Porque naquela época do ‘fica em casa’ e eu estava trancado. Meu irmão, eu sou hiperativo e eu fui ficando doido. Graças a Deus, o clube me ajudou. Depois de tudo que passei, estar vivendo este momento é maravilhoso”, comentou o ex-jogador do Goiás.
Dessa forma, Michael mostrou que a confiança pode mudar o dia a dia. Logo na sequência, brincou ao falar que nem vê direito os gols que faz.
“Vocês podem perceber que eu sempre tentei fazer o que eu já faço hoje, mas, muitas das vezes, a gente só precisa de confiança, de um incentivo, sabe? Porque com a confiança,… tem hora que eu faço drible aí que nem eu sei que fiz. Às vezes, me perguntam sobre um gol que eu fiz. Eu nem vi o gol, gente. Do nada, eu faço um drible ali, eu sei o que estou fazendo e acontece. Entendeu?”, brincou Michael.
Sobre as expectativas para uma possível titularidade na final da Copa Libertadores no próximo dia 27, Michael colocou os pés no chão. Ainda mais, ele demonstrou o quanto respeita seus companheiros de elenco.
“Não. Primeiro que eu sou um cara que respeita os meus companheiros, respeito a história e respeito o futebol que cada um tem. Eu sou reserva de um dos quatro melhores jogadores do Brasil e respeito isso. Claro que eu trabalho para que um dia eu chegue a ser como eles ou até melhor. Mas sabendo respeitar e trabalhar dia a dia”.
Por fim, Michael encerrou a entrevista contando o que planeja para o futuro.
“Eu pretendo parar de jogar bola com 33 ou 34 anos. Depois disso, fazer missões. Ajudar crianças, formar orfanatos, casas de recuperação como eu já faço. Então, acho que esse é o meu maior sonho”, concluiu o jogador.