O juiz Marcos Augusto Ramos Peixoto, tabelar da 36ª Vara Criminal da Capital do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), suspendeu nesta quarta-feira (16) a ação criminal em andamento do processo após três dos onze acusados caso do incêndio no Ninho do Urubu serem absolvidos.
O caso fica paralisado até que a segunda instância da justiça do Rio de Janeiro analise a suspenção. Não há previsão para que o processo volte a tramitar. No caso do monitor, o magistrado avaliou o mérito da acusação e constatou que não teria sido dele a culpa pelo ocorrido. A decisão se baseou no entendimento de que Marcus Vinícius cumpriu ordens superiores ao se ausentar dos contêineres durante a noite (fato pelo qual era acusado pelo MP) e ainda que o número de monitores seria insuficiente.
Seguem como réus: Antonio Marcio Mongelli Garotti, ex-diretor financeiro do Flamengo, Claudia Pereira Rodrigues, da empresa NHJ, Danilo da Silva Duarte, da empresa NHJ, Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, Edson Colman da Silva, técnico em refrigeração, Fábio Hilario da Silva, da empresa NHJ, Marcelo Maia de Sá, engenheiro do Flamengo, e Weslley Gimenes, da empresa NHJ.
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Os réus responderão por incêndio culposo qualificado e lesão corporal. Como não foram denunciados por homicídio, eles não vão a júri popular. O Ministério Público pode refazer as denúncias dos que tiram elas recusadas, já no caso do monitor, que foi absolvido, o MP deverá fazer uma nova denúncia.
O incêndio completou dois anos no dia 08 de fevereiro de 2021. O Flamengo iniciou a construção de uma capela no Ninho do Urubu onde houve o incêndio, atualmente o estacionamento do módulo profissional do CT. Será um memorial para homenagear as vítimas. A inauguração ainda não tem data definida.