A procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP) arquivou a ação contra o Flamengo, pelo não uso da camisa 24 na Copinha, nesta terça-feira (18). Nesse sentindo, o clube era acusado de ato discriminatório pela ausência da numeração entre os Garotos do Ninho na competição.
Assim que, notou que nenhum dos atletas Rubro-Negros usavam determinado número, o Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT movimentou a ação contra o Flamengo. Isso porque, o algarismo representa o veado no jogo do bicho. Sendo assim, usar a camisa 24, em muitos casos é levado para um lado pejorativo e preconceituoso.
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Contudo, no pedido de arquivamento, a procuradoria ponderou o caso. Sendo assim, o órgão público manifestou que entendeu o grupo LGBT “possui interesse na causa, contudo não tem capacidade processual para atuar”. Além disso, o procurador Vinicius Marchetti de Bellis Mascaretti afirmou que: “É suposição afirmar que o número 24 não foi utilizado por razões discriminatórias e homofóbicas”.
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Por fim, o Flamengo em defesa mostrou que usa a numeração em jogos oficiais, além de promover campanhas de conscientização sobre a homofobia. Inclusive, o clube chegou a lançar camisas oficiais em prol da igualdade. Entretanto, apesar da conclusão inicial, o Grupo Arco-Íris ainda pode pedir reconsideração da decisão.