Zico, uma das maiores lendas do futebol brasileiro, expressou sua opinião sobre o uso de grama sintética nos campos de futebol. O ex-jogador, foi claro em sua posição contrária ao uso dessa superfície artificial.
“Eu não gosto, nem precisa me convencer. Eu acho que campo sintético é para pelada, para o chopp, para baixar seus custos no CT, nas escolinhas. Mas não é para competição”, afirmou o ídolo.
Zico não acredita que o sucesso dos times que jogam em campos sintéticos, como Palmeiras, Botafogo e Athletico, seja exclusivamente atribuído à superfície em si. Ele enfatizou que essas equipes também possuem bons elencos e seriam capazes de vencer em campos de grama natural. No entanto, o problema, segundo ele, está na adaptação e na quantidade de jogos que essas equipes têm que disputar em campos sintéticos.
“Em lugar nenhum do mundo, de grandes países do futebol, Alemanha, França, Espanha, você vê grama sintética. A meu ver, é um grande absurdo. Para mim, é uma vantagem. Ou todo mundo entra em igualdade de condições, ou não. Porque você treina em uma condição e joga em outra”, ressaltou o ex-craque.
As palavras de Zico refletem uma visão compartilhada por muitos jogadores e especialistas do esporte, que acreditam que a grama sintética pode interferir no desempenho e na qualidade do jogo. Ainda que a superfície tenha suas vantagens em termos de durabilidade e custos de manutenção, a preferência geral é pelo gramado natural, considerado mais adequado para competições profissionais.
Enquanto alguns clubes brasileiros optam por campos sintéticos em seus centros de treinamento e escolinhas, o debate sobre o uso dessas superfícies em jogos oficiais continua. A opinião de figuras como Zico traz à tona questões importantes sobre a igualdade de condições e a preservação das tradições do futebol.