‘Marinho foi um erro de mercado que o Flamengo não pode mais cometer’ diz jornalista

Atacante foi negociado com o Fortaleza

Marinho
(Foto: Gilvan de Souza)

Após uma trajetória marcada por idas, vindas e desentendimentos, Marinho finalmente acertou sua rescisão amigável com o Flamengo e está se transferindo para o Fortaleza, comandado por Vojvoda.

No curto período em que vestiu a camisa rubro-negra, Marinho deixou um registro modesto de seis gols, sendo o mais importante na semifinal da Libertadores contra o Vélez Sarsfield no Maracanã, além de nove assistências. Embora tenha sido um coadjuvante nos títulos conquistados, suas atuações não foram suficientes para justificar o título de “Rei da América” em 2020, recebido quando ainda jogava pelo Santos.

Segundo o jornalista André Rocha, a contratação de Marinho pelo Flamengo foi motivada, em parte, pela intenção do clube de exibir seu poder ao contar com os últimos três vencedores do prêmio de melhor jogador da Libertadores: Bruno Henrique (2019), Gabi (2021) e, posteriormente, Pedro. A decisão foi tomada sem o aval do então treinador Paulo Sousa, e o jogador de 33 anos mostrou-se incompatível com o estilo de jogo do time rubro-negro.

Mesmo a amizade e a confiança inicial do técnico Jorge Sampaoli, com quem havia trabalhado no Santos, não foram suficientes para impulsionar sua carreira no Flamengo. Embora tenha contribuído com duas assistências para Pedro na estreia do treinador argentino, Marinho acabou caindo no esquecimento e sendo descartado pelo clube.

Agora, sob o comando de Juan Pablo Vojvoda no Fortaleza, espera-se que Marinho encontre um ambiente menos pressionado e tenha a oportunidade de reencontrar seu melhor futebol. No entanto, fica evidente que o Flamengo cometeu um erro de mercado que não pode mais se dar ao luxo de repetir. É necessário adotar uma abordagem mais baseada em análise e menos em suposições e ostentações na avaliação de jogadores.