Depois de uma atuação apática e sem vontade contra o Ñublense, no jogo contra o Cruzeiro, por pior que tenha sido a atuação do Flamengo, vontade não faltou. Provavelmente por estar diante de 60 mil torcedores. Pelo menos é assim que pensa o jornalista André Rocha, que falou sobre o jogo de sábado em seu Blog.
O primeiro gol da partida foi um golaço de Marlon, que em um chute muito feliz, venceu Matheus Cunha que estava em uma noite inspirada. A resposta do Mengão foi com volume, e numa rara jogada por dentro, pênalti em Pedro. Gabigol desperdiçou, e no rebote, invalidou ao tocar na bola.
O Flamengo conseguiu buscar o empate na profundidade de Wesley pela direita, que após boa jogada, jogou a bola na área. Gabriel desviou e Ayrton completou no segundo poste. Jogar pelos lados é a solução que o Flamengo encontra quando não tem Everton e Arrascaeta disponíveis. Gabriel e Gerson até tem visão de jogo, mas falta a qualidade para ‘pifar’ a bola por dentro para seus companheiros como a dupla de meias. Sem eles, o Mengão fica previsível.
Com bastante posse de bola, mas sem levar verdadeiro perigo ao adversário. Essa tem sido a tônica desse Flamengo sem criatividade de Jorge Sampaoli. “O resultado prático foi de apenas duas finalizações no alvo, dentro de um total de 14. Com 62% de posse. O Flamengo roda a bola, porém não cria. Esse é o problema mais alarmante, dentre vários.” afirmou André, que finalizou falando sobre a importância de uma reposição para Arrascaeta.