Análise: Como joga a Suíça e os perigos para o Brasil

Equipe será a segunda adversária da Seleção Brasileira na Copa do Mundo

(Foto: Reprodução)

Falta apenas um dia para o começo da Copa do Mundo. O Brasil está no grupo G e estreia com a Sérvia – equipe que o DIÁRIO DO FLA fez uma análise. Agora, preparamos um material sobre a Suíça, segunda adversária da Seleção Brasileira no torneio mundial no Catar.

A Suíça vai para a Copa do Mundo após se classificar em primeiro nas Eliminatórias, em um grupo que tinha a campeã da Euro, Itália. No principal torneio Europeu, inclusive, a Seleção eliminou a França. Ou seja, por mais que não tenha tanta tradição na Copa do Mundo, não é uma equipe fácil.

Vale destacar, entretanto, que o técnico mudou após a Eurocopa. Saiu o treinador Vladmir Petkovic e entrou Murat Yakin. O anterior era um treinador mais ofensivo, que gostava de ter a posse de bola. Já o atual, modificou a forma do time atuar, explorando mais a velocidade em contra-ataques.

Antes, a Seleção jogava com três zagueiros. Agora, a Suíça atua em uma espécie de 4-3-3. O goleiro, Yann Sommer, do Borussia Mönchengladbach-ALE, é um dos principais destaques. O atleta vive uma temporada incrível na Alemanha e chegou a ter uma atuação histórica contra o Bayern, com 19 defesas (um recorde), garantindo a vitória.

Na defesa, o lateral-direito Silvan Widmer, do Mainz-ALE, ataca bastante. Na zaga, Akanji, do Manchester City, é o principal zagueiro, com boa saída de bola. Já Nico Elvedi, companheiro de Sommer do Borussia, forma a dupla de zaga. Na lateral-esquerda, Ricardo Rodríguez, do Torino-ITA.

Já no meio de campo tem o principal nome do time. Xhaka, que vive grande temporada no Arsenal, é o primeiro volante, com muita qualidade no passe. Freuler, do Nottingham Forest-ING, faz a função de segundo homem. O meia mais adiantado, sendo o armador do time, deve ser Sow, do Frankfurt-ALE.

O atleta é um volante, mas jogará como um “10” e disputa a posição com Dennis Zakaria, do Chelsea. Aberto na direita, uma das referências do time, o ponta Shaqiri. Sempre perigoso, o atleta é veloz e tem ótimo chute. Atualmente ele está no Chicago Fire, dos EUA, mas tem passagens pelo Bayer, Liverpool, Inter de Milão e Lyon.

Já na esquerda, Vargas, do Augsburg-ALE, disputa vaga com Okafor, do Red Bull Salzburg-AUS. No ataque, Embolo, do Mônaco, deve ser o centroavante. O atleta não é um 9 clássico. Pelo contrário. Costuma atuar mais de 2º atacante, ou de ponta. Porém, será a referência do time, justamente para ter um jogador móvel e de velocidade no ataque.

No banco, o treinador tem a opção de Seferovic, do Galatasaray-TUR. O atleta é um centroavante mais “clássico”, que não tem tanta técnica, porém é uma referência na área e perigoso nas bolas altas. A tendência é que seja uma arma para o segundo tempo para Murat Yakin.

O Brasil, então, precisa tomar bastante cuidado com a velocidade da Suíça, principalmente nos contra-ataques. O lado do campo da equipe adversário é bem perigoso. Já no meio, tem que tentar neutralizar Xhaka, o cérebro da Seleção Suíça. Além disso, não pode dar espaço para Shaqiri finalizar de longe.