O Flamengo está prestes a decidir a Copa Libertadores contra o Atheltico-PR. Nesse sentido, as equipes se enfrentam neste sábado, às 17h, em Guayaquil, no Equador. Dessa forma, o atacante Gabigol não poupou palavras para elogiar o trabalho do treinador Dorival Júnior em entrevista à Conmebol Libertadores.
“O difícil é fazer o simples. O Dorival para mim é um dos melhores treinadores brasileiros. Eu sempre tive amizade fora do campo, ele sempre me aconselhou. Ele me conhece, ele conhece o Gabriel que poucas pessoas conhecem”, disse o camisa 9.
“Eu fiquei muito feliz quando ele chegou. Ele é um grande treinador e uma grande pessoa. Tem trabalhado muito, ele conversa muito individualmente e coletivamente, ele está focado. Se tem alguém que merece o título é ele. Para coroar a carreira dele. Se o Dorival é o ‘arroz com feijão’ tem também batata-frita, salada, lasanha e pudim com sobremesa. Tem tudo”, finalizou.
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Final passada
Além disso, o camisa 9 ainda lembrou da derrota para em 2021, para o Palmeiras, na final da Libertadores. Na ocasião, o Rubro-Negro perdeu para a equipe paulista nos últimos minutos da prorrogação da final passada, que aconteceu em Montevidéu, no Uruguai.
“Eu acho que quando se perde tem que ter muita calma. Quando a gente ganha tem que extravasar. Quando perder tem que ter calma. Eu fiquei olhando (para a torcida do Flamengo em Montevidéu) porque eu me sentia como eles. Voltar para casa depois de uma derrota é muito triste. Não só de Libertadores, qualquer jogo. Eu sou um cara muito sentimental, não mostro isso, mas eu sinto muito as partidas. É por isso que eu acabo reclamando muito”, antes de continuar.
“Eu fiquei muito triste (com a derrota para o Palmeiras). Junto com a Copa América contra a Argentina foi uma das maiores dores que eu já senti. Mas eu falei logo depois que a gente ia voltar (para a final da Libertadores). E nós voltamos. Espero que acabe feliz”, encerrou.
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Dupla com Pedro
A chegada de Dorival Júnior no comando do Flamengo uniu dois jogadores que não vinham jogando juntos com o Manto sagrado. Dessa forma, o treinador trouxe a campo a dupla Pedro e Gabigol, que se mostrou ser uma escolha assertiva do técnico durante a temporada.
“Me motiva. Você tem sempre que melhorar quando joga com grandes jogadores. Eu pensei nisso. Não poderia ficar só na questão do gol. Claro que eu quero fazer gol sempre, mas eu tinha outras vertentes que eu poderia melhorar, não só para mim, mas para o Flamengo e quem sabe para a Seleção. Quando eu jogava com o Bruno Henrique eu também mudava de característica em prol dele e do time. Eu acho que quem ganha sou eu, o Flamengo e agora o Pedro. Eu fico muito contente que ele está feliz, fazendo gol e indo para Seleção. É bom chegar em decisão sendo a dupla de alguém. Eu espero que eu esteja no meio”, disse.
“O que importa é o time. O que importa é a gente ser campeão. Eu até brinquei com o Pedro que ele poderia ser o artilheiro dessa Libertadores. Eu já fui duas vezes, eu quero que você seja feliz, artilheiro e a gente campeão. Que a artilharia fique para o Pedro e a gente seja campeão. No final, eu acho que é o que ele pensa também”, completou.