‘Por que Gabigol não entra no rodízio de Paulo Sousa?’, questiona jornalista

'Por que Gabigol não entra no rodízio de Paulo Sousa?', questiona jornalista
Foto: Paula Reis / Flamengo

Gabigol é um dos jogadores com a maior minutagem sob o comando da Paulo Sousa. Na estreia da equipe titular contra o Boavista, entrou no decorrer da partida porque tinha acabado de voltar da Seleção Brasileira. Na partida contra o Madureira, que antecedeu a decisão da Supercopa, foi poupado. Depois disso, atuou por 90 minutos em todos os jogos.

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O camisa 9 do Mengão não teve uma grande tarde contra o Resende e foi vaiado após perder diversas oportunidades claras de gol, ainda no primeiro tempo. Como Paulo Sousa tem mexido bastante da equipe, imaginou-se que poderia tirar o atacante no intervalo, mas o português optou por sacar Pedro do time. André Rocha, colunista do portal “UOL” questionou em sua coluna porque o artilheiro rubro-negro não entra no rodízio do treinador. Flamengo está entre os 20 times do mundo que mais faturam com a base.

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“O torcedor do Flamengo já vaiou Zico e tem direito de protestar contra quem quiser, contanto que não haja violência. E Gabigol, de fato, perde gols demais para o status que tem. Talvez a força mental de não se abater com os erros tenha como efeito colateral uma certa desconcentração, sem chegar inteiro em todas as bolas, já que a mais importante é sempre a próxima. E a relação fica mais tensa sem grandes títulos recentes e com o jogador sempre em campo. Não seria melhor eventualmente descansar o corpo e a imagem?”

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“O artilheiro se escala sempre. E o impacto de minutos jogados só não é tão grande porque é convocado e/ou suspenso com frequência. Mas na dinâmica de trabalho de Paulo Sousa, não deixa de parecer um privilégio. E injusto, principalmente com Pedro. Ainda que agora eles atuem juntos mais frequentemente. Gabigol vem mostrando clara evolução, como um atacante mais móvel e participativo. É fundamental em gols e assistências, mas não pode ser um mundo à parte dentro do elenco que também conta com atletas decisivos e históricos. Pode, sim, sentar no banco de vez em quando e ser substituído para dar minutos aos companheiros. Por que não acontece? Convém perguntar a Paulo Sousa, que vem sendo muito sincero nas entrevistas. Quem sabe ele não tem uma boa explicação?,” questionou o jornalista André Rocha.