Após a vitória do Atlético-MG na decisão da Supercopa do Brasil, um funcionário não identificado irritou a torcida do Flamengo realizando gestos racistas. De acordo com o jornal ”Extra”, após as denúncias da Nação Rubro-Negra, a CBF encaminhou o caso para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), visto que a entidade não conseguiu identificar o autor das ofensas.
De novo: basta o Flamengo entrar em campo que alguém na torcida rival ou dentro de campo se acha no direito de proferir insultos racistas. As reações são sempre as mesmas: relativizam, passam pano ou publicam notinha de repúdio. Vamos ver qual será agora. pic.twitter.com/iQC6aYjMgW
— Antonio Tabet (@antoniotabet) February 21, 2022
Confira a nota da CBF sobre o caso:
“A CBF tomou conhecimento das imagens divulgadas por redes sociais e vai encaminhar o caso à Procuradoria do STJD e às autoridades competentes para que ocorra a integral apuração dos fatos”, comunicou a entidade.
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Além da entidade, o Atlético-MG também se pronunciou sobre a triste situação. Em nota, o Galo afirmou que o autor das ofensas não faz parte do quadro de funcionários do clube e que os mineiros não tiveram conhecimento sobre a entrada do mesmo no campo.
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Pelo lado do Flamengo, quem se posicionou a respeito do assunto foi o diretor de relações externas, Cacau Cotta. Nesta terça-feira nas redes sociais, o dirigente do Mais Querido se mostrou incomodado com as notas publicadas pelo Atlético e pela CBF. Cacau questionou o fato de uma pessoa desconhecida ter acesso ao campo visto que por ser mando de campo da entidade, o gramado seria a área mais vigiada do estádio.
“Muito me estranha as duas notas das duas entidades. Pois havendo mando de campo da CBF, a área mais controlada do estádio é o campo. Uma pessoa tem acesso ao campo, segundo a nota do Atlético-MG é visto, retirado, e entregue à segurança da CBF. E o mesmo, depois de toda a divulgação do ocorrido, não é identificado por nenhuma das duas seguranças, e sai do local sem maiores consequências. O jurídico do Flamengo está trabalhando junto ao STJD”, afirmou.