As polêmicas acontecidas no Fla-Flu ainda estão dando o que falar. O jornalista Mauro Cezar Pereira abordou na coluna “Fala Maurão”, do portal “UOL”, sobre o racismo sofrido por Gabigol e o homem armado no estacionamento do Engenhão que apontou o revolver na direção de outros torcedores após o final da partida.
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“Tivemos episódios muito desagradáveis no Fla-Flu. Os dois casos são graves e ambos devem ser tratados da seguinte forma: quem cometeu o delito? Foi uma pessoa? Então que se puna o CPF. Eu não consigo imaginar como o presidente do Fluminense poderia impedir que um cidadão tenha uma atitude racista. Ele não pode controlar essas pessoas”.
“E no caso do cidadão que apontou uma arma, aí entra a questão da segurança: o mandante é o Flamengo, o estádio é do Botafogo e é a Polícia Militar quem faz a segurança. Quem permitiu que ele entrasse? Temos que averiguar pra saber de quem é a responsabilidade diante desse absurdo. Antes de punir o clube, acho que tem que se punir sempre o CPF. O clube deve ser punido se ele for conivente, omisso, irresponsável, ou estimular uma ação que possa ser classificada como fora da lei. Até que prove o contrário, acho que não”, acrescenta Mauro Cezar.
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O jornalista criticou a nota publicada pelo Fluminense para tratar do caso. Para Mauro Cezar, as duas equipes envolvidas no ocorrido devem levar o caso adiante para identificarem o torcedor armado e que racista que ofendeu Gabigol.
“Acho que o Flamengo deve se pronunciar, averiguar e levar adiante para descobrir por que esse cidadão estava armado e se empenhar junto às autoridades para que ele seja identificado e punido. O mesmo vale para o Fluminense, que acho que deve ser mais enérgico. Soltou uma nota no domingo que ‘supostamente’ o torcedor tinha tido uma atitude racista. Não foi supostamente. É possível ouvir o grito de ‘macaco'”, opina.
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“Mas antes de pensar em punir clube, precisamos pensar em punir o CPF. Mas se os clubes forem omissos ou coniventes, aí o clube passa a ser parceiro no crime, e aí vai merecer alguma punição. Punir o clube para dar uma satisfação à sociedade e deixar o cidadão que comete o delito livre, leve e solto, é tirar o sofá da sala. O cara vai voltar e fazer igual, e outros farão igual pela impunidade”, completa.