Fisiologia do Flamengo vai monitorar carga de desgaste dos jogadores através de temperatura corporal

Pensando na saúde e bem-estar dos atletas, usando a ciência à serviço do esporte, foi iniciada uma nova forma de avaliar a hidratação do atletas

Fisiologia do Flamengo vai monitorar carga de desgaste dos jogadores através de temperatura corporal
Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

O Flamengo está passando por uma reformulação e empenhado em fazer uma temporada perfeita. Pensando na saúde e bem-estar dos atletas, usando a ciência à serviço do esporte, foi iniciada uma nova forma de avaliar a hidratação do atletas. Em entrevista para a “FlaTV”, o fisiologista Pedro Menezes e a nutricionista Bruna Ribeiro e o explicam como funciona o planejamento.

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“O projeto do Flamengo é bem disciplinar. Temos a medicina, a fisioterapia, a fisiologia e a nutrição todos juntos. Então, a ideia é pegar o perfil do jogador, nós estamos chegando na pré-temporada, foram feitos vários tipos de exames com eles e pegamos todo esse maquinário para que possamos entender o perfil do jogador e acompanhá-lo contra a performance e a fadiga. Basicamente estamos determinando qual o nível de desidratação desse jogador e medindo o quanto que a temperatura corporal dele oscila em relação a temperatura externa e as cargas de trabalho que são aplicadas.”

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“Na prática sabemos que quando um atleta começa a perder de 1% a 2% de peso corporal em sudorese, que é um dos principais mecanismos de perda de água, a performace dele começa a ser afetada. Então, é muito importante mensurarmos o volume de água dele, quanto que ele perde de água em uma sessão de treinamento, de jogo e entender esse comportamento ao longo da temporada para que possamos prevenir fadiga e permitir que nossos atletas atinjam as performaces e mantenham ao longo do ano,” finalizou o fisiologista Pedro Menezes.

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“O papel da nutrição nesse projeto é identificar a possível desidratação dos atletas porque sabemos que isso está diretamente relacionado a redução da performace esportiva, seja no treino ou jogo. Primeiro fazemos a coleta da urina dos jogadores e depois fazemos um projeto que mergulhamos uma fita reagente em cada urina e colocamos na máquina para fazer a análise de cada tópico que é presente nessa questão. Dependendo do resultado, podemos ver se o atleta está desidratado e sendo positivo, entramos com a prescrição individual de quanto esse atleta precisa de água por dia, precisa reposição de hidratação após o treino. Em alguns casos, é preciso a reposição hidroeletrolítica,” explicou a nutricionista Bruna Ribeiro.