A maior preocupação do Flamengo tem sido contratar um técnico para a próxima temporada. Marcos Braz e Bruno Spindel vão viajar para Europa para poder conversar com os principais alvos, por enquanto, a única certeza é de que será um treinador estrangeiro.
Apesar de ser uma das equipes brasileiras com o maior poder financeiro e podendo contratar jogadores dos times rivais e enfraquece-los, o Mengão tem preferido buscar seus reforços no mercado exterior. Na final da Libertadores, o Mais Querido tinha em campo seis atletas que vieram de fora para vestir o Manto Sagrado: Diego Alves, David Luiz, Isla, Andreas Pereira, Everton Ribeiro e Filipe Luís. O colunista do “UOL”, Rafael Reis,explicou essa preferência da diretoria rubro-negra.
“A preferência tem dois motivos. A primeira é uma certa escassez de nomes interessantes no cenário nacional. Afinal, não são tantos jogadores assim em atividade no Brasil (talvez com exceção daqueles que hoje jogam no Atlético-MG, atual campeão nacional) que chegariam a Flamengo ou Palmeiras para resolver problemas, ou seja, como titulares indiscutíveis. E aqueles poucos que seriam capazes de fazer diferença nos dois clubes custam caro demais porque são atletas já consagrados que retornaram ao país em fim de carreira com salários inflacionados ou jovens com alto potencial de venda para a Europa (e que podem ser negociados diretamente com o exterior).
“Diante desse cenário, as duas equipes optam por fazer negócios que consideram de melhor custo-benefício. O Fla prefere ir ao Velho Continente resgatar brasileiros que estejam sem muito espaço por lá, enquanto o Palmeiras prefere garimpar em clubes do próprio continente (que normalmente têm menos grana para fazer jogo duro nas negociações).