Poucos jogadores tem o privilégio de vestir o Manto Sagrado e disputar uma Libertadores pelo Flamengo durante a carreira. Quem passou por isso duas vezes foi o volante Luiz Phelipe Muralha, que hoje atua pelo Al-Qadisiya, da Arábia Saudita. Em entrevista ao DIÁRIO DO FLA, o jogador contou como foi jogar o torneio em 2012 e 2014 e apontou o Flamengo como favorito contra o Palmeiras, dia 27.
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“A sensação foi das melhores, ainda mais pra mim, na época, que era muito novo. Pra gente é tudo muito novo, torcida, pressão, é um torneio completamente diferente dos que a gente joga no Brasil. Foi muito importante na minha carreira jogar duas vezes a competição, pelo amadurecimento profissional, tanto dentro, quanto fora de campo. Mas se tivesse que eleger uma mais difícil acho que foi a de 2014”, disse, antes de emendar:
“Todo flamenguista acredita nesse título, por conta da qualidade desse elenco, como foi montado. Importante para o clube e para todos os jogadores. Eles já são acostumados a ganhar títulos. Tem que respeitar o Palmeiras, que está em boa fase, mas acho que o time paulista não vai impor pressão ao Flamengo, porque no papel o Rubro-Negro é melhor. Vamos confiar no predestinado Gabigol e no Bruno Henrique pra trazer esse campeonato de novo”, completou.
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Revelado pelo Flamengo, Muralha foi lançado ao time profissional em 2011 e atuou no Rubro-Negro até 2014, somando um empréstimo à Portuguesa em 2013. Após passagem pelo Mais Querido, que totalizou 64 partidas, o meia ainda atuou no Brasil por Bragantino e Luverdense antes de assinar com o Pohang Steelers, da Coreia do Sul. Jogou também pelo Al-Hazm-SAU, antes de fechar com o atual clube.
“Me adaptei rápido aqui na Arábia Saudita, o povo local é muito receptivo. Já estou na quarta temporada aqui e minha família também já está adaptada aqui. Eu penso sim em voltar ao Brasil, mas não agora. Estou vivendo um bom momento, então temos que aproveitar enquanto a fase está boa. Quero seguir aqui por mais um tempo, conquistar mais títulos e fazer o nome aqui fora”, disse Muralha, que finalizou fazendo uma análise do elenco do Flamengo.
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“Antes da lesão, Arrascaeta pra mim era o cérebro do time, é por ele que a bola passa o tempo todo, um cara que acha passes entre as linhas, faz gols, dá assistências e comanda a equipe. É a cabeça pensante no meio-campo do Rubro-Negro. É o principal jogador do Flamengo”, disse Muralha, antes de complementar:
“Agora sem o Arrascaeta eu vejo o crescimento do Michael. A maioria dos times joga muito fechado contra o Flamengo, então ele é muito importante pra furar essas defesas, com drible e velocidade. Hoje eu coloco o Michael como o grande destaque do time. Gosto muito do futebol do Andreas Pereira também”, encerrou.