O Flamengo lançou, nesta quinta-feira (18/11), em cerimônia na Gávea, o projeto para a construção do novo museu. A obra será de R$ 18 milhões e deve ficar pronta em julho de 2022. Há a expectativa de que a construção se torne um ponto turístico da cidade e atraia cerca de 400 mil pessoas por ano. Participaram da solenidade alguns ex-jogadores do clube, como Adílio, Andrade, Mozer e Júlio César Uri Gueller, além do presidente Rodolfo Landim e patrocinadores.
O projeto é feito em parceria com a MUDE, que é uma empresa especializada no assunto. Ao todo, ela já construiu 17 museus em seis países diferentes e clubes como River Plate, Boca Juniors, Benfica, Juventus e até o da própria Conmebol. Inicialmente, o espaço inaugurado será de 1200 m², que em seguida será expandido para 2000m². Ao todo, serão 14 áreas temáticas, não apenas com taças e quadros, mas telões com imagens e outras novidades, que vão abordar o futebol, remo, basquete e diversas modalidades esportivas, além de homenagens à torcida rubro-negra.
Vale destacar que o Flamengo não vai gastar dinheiro próprio nas obras. Dos R$ 18 milhões necessários para a construção, 30% serão da própria MUDE, parte em capital próprio, parte através de um financiamento obtido junto à AgeRio. Já os outros 70% são oriundos de patrocínios. As empresas que já estão confirmadas como parceiras do Mais Querido são: BRB, Ambev, Epson, Tim, Estapar e Trem do Corcovado, com parte dos recursos obtidos através das Leis Estaduais de Incentivo ao Esporte e à Cultura e da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.
Como informou Marcelo Fernandes, CEO da MUDE Brasil, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) estima que o museu terá um forte impacto no ecossistema econômico do Rio de Janeiro. A expectativa é de que a cada R$ 1 investido, R$ 37 voltam para a economia carioca, seja em forma de impostos, na geração de postos de trabalho ou no incremento de serviços ligados ao turismo. A ideia é que cerca de 400 mil pessoas visitem o espaço por ano, gerando um impacto econômico de R$ 300 milhões anuais.
Landim celebrou a conquista e destacou que espera que o Museu se torne um ponto turístico. “Hoje é um dia histórico para o Flamengo. Estamos iniciando uma nova era que será motivo de orgulho para todos os rubro-negros. Acreditamos que em pouco tempo o Museu Flamengo se tornará um ponto turístico do Rio de Janeiro, com enorme impacto positivo na economia da cidade. O museu abordará todos os momentos mágicos que formam o mosaico da história rubro-negra. Passado e presente se encontrarão com a mesma harmonia que se vê nos estádios entre nossa imensa torcida e o time”, afirmou o presidente.
A ideia de construir um novo e moderno museu já é antiga e, agora, finalmente vai se concretizar. O vice-presidente de Patrimônio Histórico do Flamengo, Roberto Magalhães Diniz, também destacou o feito da gestão. “Teremos um Museu moderno e interativo, no patamar dos melhores museus de clubes do mundo. Este é sem dúvida o maior legado que entregaremos para nossa imensa torcida, percorrendo os diversos momentos da história do Clube”.