Jorge Jesus é um excelente técnico e fez história no Brasil, isso ninguém duvida. Porém, o treinador também é conhecido por sua ‘autoestima’ elevada e falas que criam uma certa polêmica. Na última terça-feira, o português participou de uma palestra e disse elogiou o jogador brasileiro, mas faz uma observação.
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“Não conheciam tão bem o jogo sem bola. Que a tática é tão importante quanto a parte técnica. Foi preciso muito trabalho para fazê-los entender. Sem vaidade, isso começou a mudar depois da nossa passagem pelo Brasil”, disse Jesus sobre ele e sua comissão.
Obviamente que sempre falaremos do time do Flamengo de 2019 e Jorge Jesus sempre será lembrado e isso causa um certo ‘ciúme’ em outros treinadores que afirmam que fariam o mesmo tivesse um elenco tão bom em mãos. A fala do português sobre os atleta brasileiros não pegou muito bem até porque o Brasil é o único pentacampeão do mundo. Para André Rocha, colunista do “UOL”, o treinador deixou um ótimo legado no Brasil, mas na Seleção de 1970 os jogadores já trabalhavam sem a bola e fechando os espaços.
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“O grande legado de Jesus foi sepultar de vez a ideia de que, se reunir os mais qualificados, o sistema defensivo ficará comprometido. Ou alguém imagina Abel ou outro treinador brasileiro posicionando Arão e Gerson como meio-campistas centrais e reunindo Everton Ribeiro, Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol como quarteto ofensivo? Rogério Ceni manteve a estrutura e até ousou mais, recuando Arão para a zaga e encaixando Diego no meio-campo. Mas criar essa dinâmica do zero não era tão simples”.
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Para André, Jorge Jesus teve o cenário ideal para se trabalhar com estrutura, elenco qualificado, clube com investimento querendo ganhar tudo. O colunista acredita que ainda falaremos muito do Flamengo de Jesus e Jesus irá se orgulhar muito do trabalho feito.