A direção da CBF alterou a data do jogo do Flamengo contra o Juventude pelo Brasileiro. A partida estava marcada para o feriado de 12 de outubro. Agora, o jogo acontecerá na quarta-feira, dia 13, no horário das 19h. O encontro será no Maracanã.
Após o jogo contra o Athletico, no Maracanã, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, fez um pronunciamento e o assunto do dirigente foi a decisão da CBF de não adiar os jogos do Mengão na Data Fifa, prejudicando o rubro-negro que terá quatro jogadores cedidos para seleções do Brasil e Chile (Everton Ribeiro, Gabigol, Isla e Arrascaeta).
“Estou à frente do Flamengo há quase três anos. Nunca participei de nenhuma entrevista pós-jogo, mas me senti na obrigação de falar hoje. O Flamengo tem um compromisso, não só com a sua torcida, com o futebol brasileiro, de investir e formar um plantel com os melhores atletas possíveis. É natural que os atletas sejam escolhidos para suas seleções. Isso uma regra, que é seguida no mundo, infelizmente, não é seguida no Brasil. Para que haja isonomia nos campeonatos, haja paralisação das competições para os atletas jogarem por suas seleções. O Flamengo vem sendo prejudicado. Alguns, inclusive, voltando lesionados e ficando até 16 jogos fora do Flamengo”.
Landim aproveitou para mostrar a indignação com a decisão da CBF de não adiar os jogos do Brasileiro. “Fomos na CBF, tivemos uma conversa muito boa, e vimos a possibilidade de extensão das datas até o dia 26 de dezembro. Impactaria duas equipe, as finalistas da Copa do Brasil. As outras 18 poderiam ter férias dia 19 de dezembro e daria um mês de férias. Permitiria o calendário mais justo e não o problema de quebra de isonomia. Foi acordado e soube que voltaram atrás. Causa uma profunda indignação para gente. É inaceitável uma condição que temos no Brasil, com calendário apertado, poder dar o luxo de parar o campeonato, sabendo que vamos ter datas comprimidas no ano que vem. É mais problemático ainda quando o Flamengo tem se envolvido em lutas importantes nos últimos anos pela melhoria do futebol brasileiro, defendendo posições fortes. Fica parecendo que pode ser retaliação com o clube. Não da CBF que a gente conversa no dia a dia, mas de outra CBF que não podemos enxergar, que parece que atua de fora, com muita força, contra aqueles que procuram elevar a voz para tentar melhorar o futebol brasileiro”.