A busca pela volta do público aos estádio por parte do Flamengo incendeia os bastidores do futebol brasileiro. Desse modo, os 19 clubes da série A alegam que a presença da Nação nos jogos comprometeria a isonomia do Campeonato. Por outro lado, o VP jurídico do Rubro-Negro, Rodrigo Dunshee considera a vantagem do público mínima e compara situação com período de desfalques.
“Acho que a vantagem da torcida é muito pequena, se há uma vantagem ela é ínfima. Entendo que certos princípios tem primazia sobre princípios menores. Então, hoje em dia a questão financeira, a retomada do público para o desenvolvimento do futebol, a questão do contado do Flamengo com sua torcida, pra mim tem uma primazia absoluta sobre qualquer outro princípio menor”, afirmou Rodrigo Dunshee no Sportcenter da ESPN.
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Outra questão levantada pelo dirigente foi o período de desfalques do Rubro-Negro. Nesse sentindo, o Flamengo cedeu diversos jogadores para as seleções durante as Eliminatórias da Copa do Mundo. No o período, O Mais Querido perdeu pontos importantes no brasileiro.
“Agora, nós fomos ao STJD por conta dos desfalques de cinco jogadores convocados. O Flamengo ficou várias rodadas desfalcado, não ouve um clube do Brasil para apoiar o Flamengo. Nesse momento não ouve ninguém preocupado com a isonomia. O que é pior jogar sem torcida ou jogar sem cinco jogadores?”, questionou o dirigente.
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Por fim, Rodrigo Dunshee reforça que a iniciativo do clube para retornar com o público aos estádios envolvem questões de extrema importância. Por este lado, é necessário considerar a parte financeira, e que o retorno das torcidas é algo benéfico para o futebol.
“O Flamengo quer jogar para estar perto da sua torcida, para cumprir com o orçamento, a gente tem responsabilidades fiscais e financeiras a cumprir”, Encerrou o vice-presidente jurídico do clube.