Colunistas elegem jogo inesquecível do Flamengo na Libertadores

Aydano André Motta e Arthur Muhlenberg apontaram jogos marcantes do Fla

Colunistas elegem jogo inesquecível do Flamengo na Libertadores

O Flamengo começou nesta quarta-feira a caminhada em busca do tricampeonato da Libertadores da América. No Paraguai, o Rubro-Negro encarou o Olimpia, em jogo de ida das quartas de final do torneio. Colunistas do DIÁRIO DO FLA, Aydano André Motta e Arthur Muhlenberg elegeram o ‘jogo inesquecível’ do Mais Querido na competição. Para Aydano, o mais marcante aconteceu há dois anos, na semifinal de 2019, contra o Grêmio, na época treinado por Renato Gaúcho.

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“Meu jogo inesquecível é mais recente: o segundo jogo da semifinal da Libertadores de 2019, contra o Grêmio, 5 a 0, no Maracanã. Eu sou um torcedor que desenvolvi um medo do Grêmio. Nós fomos eliminados várias vezes, em várias competições para o Grêmio. Eu, por exemplo, estava naquela final da Copa do Brasil de 1997, na qual perdemos o título. Os jogos em Porto Alegre eram sempre muito complicados, então mesmo com um time superior em 2019, eu temi pela nossa sorte”, disse Aydano, antes de emendar:

“No primeiro jogo, o Flamengo deu um baile de bola, e foi apenas 1 a 1 o jogo. Aí esse empate me com a pulga atrás da orelha, pensei que iríamos ter uma grande dificuldade pra passar, porque o Grêmio era cascudo, guerreiro e copeiro. Mas acabou sendo aquela apoteose. Foi um espetáculo de futebol, uma das maiores atuações que eu vi do Flamengo desde os grandes times da década de 80. Aquela atuação de 2019 foi digna de Zico, Júnior, Leandro. Terminou 5 a 0, mas poderia ser mais. Eu já revi esse jogo umas cinco ou seis vezes, e se passar amanhã, eu vejo de novo”, completou.

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O Flamengo soma inúmeros jogos marcantes na história do torneio, principalmente nas campanhas vitoriosas de 1981 e 2019. Para o notável Rubro-Negro Arthur Muhlenberg, o ‘jogo inesquecível’ foi o primeiro do clube na história da Libertadores, contra o Cerro Porteño, em 1981.

“Tem vários jogos que ficam na memória, não necessariamente as duas finais, contra o Cobreloa e River Plate. Pra mim, por exemplo, o que fica marcado é o primeiro jogo da Libertadores de 1981, contra o Cerro Porteño, que vencemos por 5 a 2. Eu tinha 17 anos, e tinha acabado de comprar um carro com os documentos da minha mãe, e ainda não tinha carteira para dirigir, mesmo assim, peguei o Fiat 147 vermelho, botei minha irmã dentro e lá fomos para o Maracanã”, disse Arthur, antes de emendar.

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“Era uma sexta-feira, e foi um jogaço, Zico fez gol de falta, Baroninho fez gol, Nunes fez dois. Vou confessar que não botava muita fé no Flamengo na Libertadores, achava que a gente ia ganhar uma ou duas e ia sair fora, mal sabia eu que o Fla ia fazer uma campanha histórica e sair com o título. Espero que a gente faça parecido neste ano”, completou.