‘Eu nunca, jamais vou comemorar empate’, diz Filipe Luís

Flamengo e Fortaleza ficaram no 0 a 0, na Arena Castelão

(Foto: Reprodução / FLA TV)

Na última terça-feira (26), Flamengo e Fortaleza empataram por 0 a 0, na Arena Castelão, em partida válida pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com resultado, as duas equipes viram os adversários se distanciarem na tabela.

Com mais uma boa atuação coletiva, o Flamengo dominou a maior parte do confronto. Os comandados de Filipe Luís não se deixaram influenciar pela Arena Castelão lotada e criaram muitas oportunidades.

Porém, os jogadores não conseguiram transformar o domínio da maior parte do jogo em gols. E contra um adversário direto acabou ficando no empate, e de quebra saindo do G4.

Durante a coletiva, Filipe Luís afirmou que jamais vai comemorar empates. O treinador afirmou que mesmo com jogadores a menos, o seu principal objetivo vai ser sempre buscar a vitória nos duelos.

“Eu nunca, jamais vou comemorar empate, independentemente se estiver com um ou dois a menos, a gente nunca vai para lugar nenhum para empatar. Queríamos a vitória, não foi possível, tentamos até o último minuto. E com o sabor de que, sim, poderemos ter saído daqui com a vitória, mas da maneira que foi, vamos levar um ponto para o Rio”, disse Filipe Luís.

O treinador do Flamengo abordou outros temas durante a coletiva:

Prioridade ao Brasileirão:

“Enquanto eu estiver aqui, o Brasileiro sempre vai ser prioridade absoluta. Eu levo o Brasileiro como o campeonato mais difícil que existe, é o campeonato onde está a regularidade, onde passa por inúmeros momentos, Data Fifa, viagens… É o campeonato mais difícil de conquistar e é um dos que eu tive mais prazer de conquistar como jogador. Me incluo, sim, nessa culpa de não poder disputar. Sinceramente, não olho muito a tabela, não sei se estamos totalmente fora da briga. Mas acredito que jogos assim, contra Fortaleza, Palmeiras, Botafogo, Inter, são jogos em que é possível perder pontos, principalmente fora de casa”.

Formação utilizada:

“Se você me identificou com variações estáticas, quer dizer que eu tomo isso como um elogio. Porque realmente temos muitas variações, muitos detalhes dentro do jogo, dependendo do adversário que temos pela frente. E hoje a minha escalação é simples: fui para cima”.

Últimos jogos do ano:

“Eu sinceramente não penso no ano que vem. Penso no jogo do Inter. A partir de hoje, no avião, vou começar a pensar o jogo do Inter. Jogamos contra eles, foi um grande jogo, é um adversário que está, se não me engano, há 15 jogos sem perder. É a única coisa que me interessa, que está no meu controle”.

Arbitragem de Daronco:

“Foi o Daronco que apitou a gente contra o Corinthians, não foi? Adoro o Daronco, mas hoje ele fez uma arbitragem de Campeonato Brasileiro de 1990. Apitou perigo de falta, e não tem nada que me irrita mais do que um juiz que apita perigo de falta, que apita 40 faltas que não são. E que trava o jogo. Isso me destrói, me mata. É chato para o telespectador, chato para a gente, o jogo não anda”.